A Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense mostra que o estado demanda R$ 11,5 bilhões até 2023.
O valor servirá para manter e ampliar a infraestrutura de transporte nos modais rodoviário (R$ 8,8 bilhões), ferroviário (R$ 833,5 milhões), aeroviário (R$ 480 milhões) e aquaviário (R$ 1,45 bilhão).
Deste total, R$ 7,1 bilhões são relativos à investimentos federais, R$ 1,25 bilhão estadual, R$ 150 milhões municipais e R$ 3 bilhões privados.
Em média, o estado precisa do aporte de R$ 2,89 bilhões por ano em infraestrutura.
Isso baseado no documento lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na segunda-feira, dia 9, em Florianópolis.
O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, destaca que estudo do Fórum Econômico Mundial com 137 economias colocam o Brasil na 73º posição em infraestrutura:
“Santa Catarina tem apresentado números bastante promissores para seu desenvolvimento, mas, seguramente, esses resultados estão comprometidos caso não sejam feitas melhorias na nossa infraestrutura. Temos tido um crescimento muito acima da média nacional, somos o estado com menor índice de desemprego do país, mas se não tivermos uma infraestrutura adequada esses resultados podem diminuir e o estado perder desempenho”.
Por meio do sistema Monitora, a Fiesc acompanha a execução de 40 obras de infraestrutura no estado que totalizam R$ 5 bilhões.
São 7 obras no modal aeroviário (R$ 219 milhões), duas no aquaviário (R$ 597 milhões), sete no ferroviário (R$ 153 milhões) e 24 no rodoviário (R$ 4 bilhões).
Ao menos 97% das 40 obras analisadas encontram-se com o prazo expirado ou com o andamento comprometido.
Orçamento da União: O Orçamento Geral da União (OGU) e PAC para este ano prevê R$ 670 milhões para obras de infraestrutura. Desse total, até novembro, foram pagos R$ 457 milhões, dos quais 42% são referentes a restos a pagar de anos anteriores.