A Tigre, de Joinville, vai investir R$ 300 milhões em 2020. O valor é o dobro do que foi aplicado só este ano.
Os recursos serão utilizados no aumento da capacidade de produção e na modernização de fábricas.
Ao menos 30% vai para a sustentação dos negócios atuais e 70% vai incrementar melhorias. Parte do valor total também será direcionado a possíveis aquisições.
“Como nossa situação financeira é bem sólida, os bancos vem nos oferecendo oportunidades, mas a análise passa por possibilidades conexas aos nossos interesses e que tenham alinhamento com o nosso planejamento”, diz a vice-presidente de Finanças (CFO), Vivianne Valente.
A empresa está focada nos segmentos voltados à condução de água e planeja expandir sua atuação geográfica no Estados Unidos, por exemplo. Já países da América Latina, vai ampliar a oferta de produtos.
No Paraguai, onde a marca é bem forte, já está vendendo até chuveiros elétricos.
Para atingir os resultados, a empresa conta com 3.642 funcionários no Brasil e outros 1.674 nas unidades do exterior.
FATURAMENTO
Este ano, a Tigre faturou R$ 3,7 bilhões e superou as metas traçadas para o ano: o crescimento de vendas foi de 3%, em volume, e de 8% em faturamento.
PLANEJAMENTO 2023
O planejamento está delineado até 2023. O modelo, construído junto com a consultoria Accenture objetiva obter resultados com perspectivas de Ebtida crescente.
A Tigre também vai rever a forma de como chega aos clientes finais.
Para estar mais próximo deles, vai construir centros de distribuição em Minas Gerais e na Bahia.
Também vai instalar linhas de produção de caixas d´água nas fábricas de Joinville, Rio Claro (SP) e Escada (Minas Gerais).
A informação foi noticiada pela coluna do Loetz, da NSC Comunicação.