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Novas regras para o ingresso de bovinos e búfalos em SC

Santa Catarina estabeleceu novas regras para o ingresso de bovinos e búfalos vindos de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

A medida reforça o controle contra brucelose no estado.

Com a decisão de que outros estados brasileiros buscarão o certificado de área livre da doença sem vacinação, Santa Catarina faz adequações na legislação.

A partir de agora será permitida a entrada de bovinos e búfalos oriundos de áreas livres de febre aftosa sem vacinação, reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde que cumpram algumas exigências.

Uma delas é a identificação individual oficial de cada animal para comprovação de origem, além de proibir a entrada de bovinos imunizados com B19 contra brucelose.

“O grande objetivo dessa lei é proteger o rebanho de Santa Catarina. Nós já temos um controle grande de toda movimentação no estado e é proibida a entrada de animais vacinados de outros estados. À medida que outros estados forem retirando a vacinação contra aftosa e após o reconhecimento da OIE será permitida a entrada de bovinos e búfalos em Santa Catarina desde que sejam respeitadas as nossas exigências” explica Ricardo de Gouvêa, secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.


REFERÊNCIA

Referência em sanidade animal, Santa Catarina é o único estado do país reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

A erradicação da doença fez com que o estado tenha regras especiais para o trânsito de animais.

Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados que ainda imunizam seus animais.


ESTRUTURA

Santa Catarina conta hoje com 299 médicos veterinários do setor público e privado atuando na defesa agropecuária em todo o estado.

Além de 428 auxiliares agropecuários cuidando das 63 barreiras sanitárias.

Desde o início do ano passado, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) vem intensificando o controle nas divisas, principalmente do transporte de animais e de produtos de origem animal.

As novas ações da defesa sanitária contemplam ainda:

  • a realização de simulados e treinamentos para reação a focos de doenças.
  • análise de risco.
  • ampliação de parcerias com a iniciativa privada para educação sanitária e vigilância.
  • atuação em conjunto com outros órgãos do Governo do Estado para reforçar as ações de defesa agropecuária como, por exemplo, o trabalho com a Polícia Militar para modernização de barreiras sanitárias e controle de documentação.

“Somos área livre de febre aftosa sem vacinação, temos um dos menores índices de brucelose e tuberculose do país. Esses são diferenciais importantes que devem ser uma marca dos produtos catarinenses”, ressalta o secretário.

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