O ano de 2020 começa com um novo cenário para investimentos financeiros no Brasil.
A tendência agora é de uma diversificação de investimentos para outros fundos e, em especial o mercado imobiliário.
De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) de São Paulo, o setor teve expansão de 2% no ano passado, com 42 mil novos empregos gerados. Para 2020, a perspectiva de um crescimento de 3%.
Além disso, o Brasil conta hoje com a menor taxa básica de juros de sua história: em apenas três anos, a Selic caiu de 13% para 4,5%.
Com tendência de queda, deve estimular os investidores a buscar opções com maior rentabilidade no médio e longo prazo.
Estima-se que um terço do total das aplicações brasileiras, a partir de agora, irão perder para a inflação projetada para 2020.
De acordo com a pesquisa FipeZap do terceiro trimestre do ano passado, 38% dos entrevistados esperam adquirir um imóvel nos próximos meses, sendo 88% para moradia própria e 12% para investimento.
“É um novo momento para o mercado imobiliário, em um contexto muito diferente daquele do início da década. Agora estamos retomando o ritmo de crescimento no país, as taxas de juros para crédito imobiliário estão mais baixas e as opções de investimento mais convencionais não são tão atrativas, já que a rentabilidade dos fundos de renda fixa desabou com a redução da Selic. Assim, um investimento variável de longo prazo em um setor que projeta expansão, como o imobiliário, se torna muito mais atrativo”, avalia o empresário Celso Furtado de Mendonça, diretor da incorporadora Furtado de Mendonça, que inaugurou recentemente a segunda torre do Techno Towers.
O empreendimento está localizado no berço do setor de tecnologia de Florianópolis.
Em poucos meses desde o início das operações, 50% das salas já estão ocupadas.
O projeto deve contar, nos próximos anos, com outras quatro novas torres, numa perspectiva de expansão com base no bom desempenho do setor de tecnologia e de serviços na região, hoje um dos principais polos do país.