Santa Catarina quer aumentar o cultivo e a produtividade de suas lavouras.
O Governo do Estado irá investir R$ 18,6 milhões para apoiar a aquisição de 200 mil sacos de semente de milho.
A ação faz parte do Programa Terra Boa, lançado pela Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural em janeiro, que deve atender 50 mil produtores rurais.
“Essa iniciativa é mais uma forma de aumentar a competitividade do estado, já que o milho é um produto estratégico para alavancar ainda mais o agronegócio catarinense. Queremos levar o desenvolvimento para todas as regiões e apoiar o produtor rural”, destaca o governador Carlos Moisés.
As sementes de milho disponibilizadas pelo programa são de médio a altíssimo valor genético, que geram um rendimento maior por hectare plantado.
A intenção é diminuir o deficit do grão, trazendo mais competitividade para as agroindústrias instaladas no estado e mais renda ao produtor rural.
“O fomento à produção de milho é essencial para Santa Catarina haja vista a grande quantidade de suínos e aves que temos no estado e que movimentam a nossa economia e garantem boa parte do PIB do agronegócio. É importante frisar que a aquisição dessas sementes passa pela Epagri, então os produtores devem procurar os escritórios municipais da empresa para conversar com os técnicos sobre qual a melhor cultivar para o plantio e também para fazer as correções de solo utilizando o calcário”, explica o secretário adjunto da Agricultura, Ricardo Miotto.
Com uma produção média de 3 milhões de toneladas e um consumo de quase 7 milhões de toneladas para alimentação animal, os catarinenses buscam aproximadamente 7 milhões de toneladas do grão nas lavouras do Centro-Oeste e dos países vizinhos todos os anos.
Além das sementes de milho, a iniciativa contempla ainda o apoio para aquisição de 300 mil toneladas de calcário, 3,5 mil kits forrageira, mil kits solo saudável e 500 kits apicultura.
O investimento total será de R$ 53,5 milhões e a expectativa da Secretaria da Agricultura é atender 70 mil agricultores em todo o estado.
Para cada saca de 20 quilos de sementes, classificadas nos determinados grupos, o produtor deverá ressarcir a diferença entre o preço de venda menos os respectivos valores dos subsídios, cujo montante será convertido em quantidade de sacas de produto de 60 quilos de milho consumo tipo II, utilizando como base o preço unitário de referência fixado em R$ 25.