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E-commerce cresce 47% em abril, segundo pesquisa

Redação Economia SC

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O isolamento social levou o comércio eletrônico a se tornar o único caminho possível entre grande parte de lojistas e clientes.

Além disso, fez com que muitas pessoas passassem a usar esse tipo de transação.

“O resultado é que hoje a curva do e-commerce brasileiro já é muito maior do que no início de 2020. Depois da queda de 20% das vendas no começo da quarentena, o brasileiro voltou a comprar, e o setor registrou crescimento acumulado de 47% de pedidos ao longo do mês de abril”, comenta Maurício Salvador, presidente da ABComm.

O valor médio das compras, por sua vez, aponta aumento de 18%, chegando a R$ 492,43.

O movimento foi captado na pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Konduto, que teve como base 25 milhões de pedidos de produtos físicos feitos em 4 mil lojas virtuais no período de 1º de março a 25 de abril.

Os setores estudados foram artigos esportivos, autopeças, bazar/importados, bebidas, bijuterias e acessórios, brinquedos e jogos, calçados, cosméticos, eletrodomésticos, eletrônicos, farmácia, livraria, moda, móveis e decoração, moda, ótica e supermercados.

Setor de brinquedos dispara

No início do isolamento, entre 15 e 28 de março, cinco setores registraram aumento no número médio de pedidos, sendo o setor de brinquedos o campeão, com 434,70%.

Em segundo lugar, supermercados, com 270,16%, seguidos por artigos esportivos, com 211,95%, farmácia ,com 41,56%, e eletrodomésticos, 4,47%.

“O início do período de isolamento gerou bastante incerteza na população, e isso acabou provocando, entre outras coisas, um baque no e-commerce, em diversas categorias. Conforme as pessoas assimilavam a nova realidade, o ecossistema como um todo iniciou um processo de recuperação. Algumas categorias ainda não conseguiram retomar o ritmo de vendas de antes da pandemia, mas outros segmentos (como farmácias e supermercados) estão assumindo novo protagonismo no comércio eletrônico brasileiro. A expectativa, ao menos para as próximas semanas com extensão da quarentena e fechamento do comércio físico, é de que as vendas on-line mantenham a curva de crescimento”, destaca Tom Canabarro, cofundador e CEO da Konduto.

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