O Governo do Estado atraiu mais de R$ 45 milhões de investimentos privados neste ano com a habilitação de quatro empresas pelo Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec).
Coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), concede incentivos à implantação ou expansão de empreendimentos industriais e comerciais que produzem e geram emprego e renda.
Com a iniciativa, devem ser criados cerca de 200 empregos diretos e indiretos.
“Estudos já demonstraram a importância dos incentivos do Prodec para o desenvolvimento do Estado, além de proporcionar mais empregos, traz retorno social e econômico e se consolida como instrumento de atração de empresas inovadoras, sustentáveis e de ponta. A expectativa é que, com o retorno das atividades e com o apoio das medidas econômicas, o Estado seja um dos primeiros a retomar o crescimento e a geração de emprego”, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Celso Albuquerque.
As quatro empresas habilitadas são a Brasil Fabricação de Máquinas e Equipamentos (em Garuva), a Confecções Vanelise (em Nova Veneza), a Dyx Comércio e Confecções (em Brusque) e a Philozon Indústria e Comércio de Geradores de Ozônio (em Balneário Camboriú).
O programa Juro Zero, carro-chefe de incentivo à formalização do Microempreendedor Individual (MEI), teve sua concessão de crédito ampliada de R$ 3 mil para R$ 5 mil neste ano.
A iniciativa concedeu quase R$ 13 milhões em créditos em 4.010 operações de janeiro a abril deste ano.
NOVOS INVESTIMENTOS
Com a chegada de novas empresas ao estado, a expectativa é alta. Em maio, a multinacional alemã Thyssenkrupp Marine Systems assinou contrato para adquirir o estaleiro Oceana, em Itajaí.
O acordo cria a base inicial para a construção das fragatas da Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil e deve gerar 800 empregos diretos na região.
A entrega dos navios está prevista para o período entre 2025 e 2028.
Outro investimento significativo é a construção e operação de uma fábrica de biodiesel em Mafra, que será operada pela JBS Biodiesel.
Com investimentos de R$ 180 milhões, a unidade utilizará, em larga escala, materiais residuais da cadeia produtiva da Seara, como gorduras de aves e suínos, para a fabricação de biocombustível.
Assim que finalizada a fase de obras, em 2021, a operação deve gerar 100 postos de trabalho diretos e cerca de 400 indiretos, contribuindo para a movimentação econômica na região.