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Fapesc divulga aprovados em edital de incentivo a soluções contra o coronavírus

As empresas catarinenses também assumiram seu papel no combate à pandemia causada pelo coronavírus.

Para reforçar essas ações, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) destinou R$ 500 mil a produtos de uso imediato.

Foram aprovadas 5 propostas que apresentam soluções para higienização de ambientes, equipamentos de proteção, insumos para testes de medicamentos e suporte para tratamento de pacientes.

O resultado final da chamada pública 07/2020 foi divulgado nesta quarta-feira, dia 17.

Foram submetidas 46 propostas de diferentes setores produtivos. As soluções aprovadas contemplam a saúde e a higienização de ambientes.

Uma delas está relacionada à proteção social, que é a empresa de Florianópolis Incentiv – Impacto Social & Incentivos Fiscais. A companhia desenvolveu o Monitore-SC: CovidZero, ferramenta que disponibilizará uma lista de projetos sociais que podem receber doações.

Os interessados em contribuir poderão acompanhar em tempo real a captação de recursos e o uso do dinheiro, dando maior transparência aos resultados. A ação receberá fomento de quase R$ 81 mil.

Em seguida, vem o equipamento de proteção criado pela DBM Engenharia e Desenvolvimento Científico, de Joinville. A empresa produziu um filtro polimérico (em formato de cilindro) com partículas de nanoprata, que fazem barreira extra contra coronavírus. Esse recurso pode ser inserido nas máscaras dos profissionais da saúde, aumentando a proteção durante a pandemia. Para essa melhoria, a fundação destinou quase R$ 99 mil à empresa.

Já a Brava Biosciences, de Florianópolis, criou um sistema para proteção, suporte e monitoramento de pessoas com coronavírus em estado grave. O IDCOS (Infectious Disease Containement and Support System) é destinado a hospitais para gerenciamento de todas as informações, desde a dispersão das partículas virais no ambiente até a quantidade e a qualidade de oxigênio necessárias aos pacientes. O software também envia os dados vitais para um servidor para que médicos e enfermeiros possam acessar remotamente. A ferramenta contará com R$ 95 mil aprovados em edital.

Na linha de equipamentos, a empresa CECBRA, de Jaraguá do Sul, vai começar a testar, junto à equipe do Laboratório de Virologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um protótipo que usa radiação ultravioleta para higienizar ambientes.

O sistema será capaz de emitir automaticamente luz com vapor de cloreto de benzalcônio (produto para esterilização de baixo custo) para desinfetar hospitais e ambulâncias de forma rápida e eficiente contra o coronavírus. Assim, profissionais da saúde e a equipe de limpeza estarão mais protegidos. A Fapesc destinou quase R$ 90 mil para o projeto.

E por fim, a empresa de Florianópolis Biocelltis, especializada na produção de pele humana in vitro, irá receber R$ 95 mil para desenvolver tecido pulmonar em 3D. O material servirá para testes contra o coronavírus, dispensando estudos diretamente em humanos nas fases iniciais de análise de novos medicamentos.

O presidente da fundação, Fábio Zabot Holthausen, destaca o incentivo dado às empresas de Santa Catarina para que apresentassem soluções no enfrentamento à pandemia:

“A partir da crise do coronavírus, fizemos um desafio para o setor empresarial que, prontamente, aceitou auxiliar e também aproveitou a oportunidade gerada”.

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