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Empreendedores buscam alternativas para reduzir o impacto da queda de movimento nos negócios

Crédito da foto: Engeplus

A pandemia do coronavírus mudou a realidade das pessoas, instituições e dos negócios.

Prova dessa transformação é a queda na circulação de pessoas nas ruas, fator que tem sido a principal queixa das micro e pequenas empresas na região Sul de Santa Catarina, os quais buscam novas alternativas para driblar essa situação atípica.

O impacto no movimento leva à redução nos lucros e, por consequência, podem ocorrer demissões e até o fechamento de empresas.

Numa tentativa de evitar que essas medidas mais drásticas aconteçam, muitos empreendedores têm recorrido ao Sebrae/SC.

Em Criciúma, a maioria dos atendimentos tem sido para tirar dúvidas sobre acesso a crédito e para registro ou regularização de negócios, principalmente como Microempreendedor Individual (MEI).

“Quando há o desemprego, existe um aumento no fator empreendedorismo, isso por uma questão de necessidade, pois o trabalhador perde o emprego e parte para a formalização de um negócio, uma nova fonte de renda”, destaca o analista de atendimento da Gerência Regional Sul do Sebrae/SC, João Alexandre Guze.

Em contraponto, relacionado aqueles que já são empreendedores, a principal busca é sobre como acessar formas de crédito e, segundo o analista, crédito não significa apenas financiamento bancário:

“A maior dificuldade é viabilizar recursos financeiros para manter o funcionamento do negócio e implantar melhorias. A questão do crédito é bem ampla. As instituições financeiras são uma alternativa ao empresário e, via de regra, é a primeira a ser pensada, mas existem outras opções também, como conseguir dinheiro por redução de estoque, venda de algum ativo, busca por um sócio, existem diferentes formas de gerar liquidez”.

Tendência entre os pequenos negócios

Uma destas alternativas tem virado tendência entre os pequenos negócios: migrar ou implantar o atendimento online.

Foi o que fez a designer Laís Costa, proprietária da Zkaya. Antes da pandemia, o principal canal de vendas era o presencial, especialmente as feiras e eventos. Agora, precisou pensar em novas estratégias e colocá-las em prática.

“Sempre tivemos o online, mas não era nosso foco, o que mudou com a pandemia. Março foi o mês mais difícil e decidimos apostar no online para melhorar as vendas. Estamos postando mais e melhor nas redes sociais, como o Instagram. Também mudamos a plataforma de vendas online da Zkaya, que já existia, mas sentimos necessidade de aprimorá-la para melhorar a experiência de compra do consumidor, isso para todo o Brasil”, conta a empresária.

As ações têm dado resultados positivos, pois de acordo com ela, maio foi o mês com mais vendas online na história da empresa e junho já está seguindo essa disposição de aumento.

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