Estudo feito pela Fecomércio em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo, Queensland University of Technology, Prefeitura de Florianópolis, Instituto Lixo Zero, o Floripamanhã, Senac, Sebrae/SC e Governo de Santa Catarina mostra que a formação e a atração de talentos, a criação de mais espaços de convívio e a valorização da arte e da cultura locais estão entre as medidas consideradas essenciais para transformar Florianópolis em uma cidade inteligente.
Além disso, há necessidade de instituir um agente neutro, nos moldes de uma agência de desenvolvimento urbano, que pode ser responsável por definir estratégias claras de ação e organizar e orquestrar os vários esforços feitos por diversas entidades em torno de objetivos comuns.
“Esse estudo revela o sentimento de pessoas que atuam diretamente na área de inovação e lista de forma bastante clara iniciativas que os diferentes atores do setor – empresas, poder público, universidades e sociedade em geral – podem fazer para contribuir na construção da Florianópolis de 2030”, destaca Jamile Sabatini Marques, presidente da Câmara de Tecnologia e Inovação da Fecomércio.
Chamado Smart Floripa 2030: Transformando Florianópolis numa Cidade Inteligente de Inovação, o estudo lista desafios como: falta de mão de obra qualificada em quantidade para atender à crescente demanda do setor, pouca retenção de pessoas qualificadas, falta de mulheres empresárias líderes no ecossistema e falta de mulheres interessadas nas áreas de engenharia e desenvolvimento.
“Nos últimos anos foram criadas inúmeras empresas de tecnologia na cidade e outras foram atraídas para o nosso ecossistema. Agora atingimos outro patamar. Essas empresas vão buscar novos mercados (a internacionalização do setor também aparece com destaque no estudo) e a qualificação das pessoas é cada vez mais importante”, disse o prefeito Gean Loureiro.
O presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaupt, afirmou que a entidade “vai apoiar esforços que venham a ser postos em prática para transformar em realidade as recomendações listadas na pesquisa”.