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Ser líder na pandemia: um exercício constante de inteligência emocional

Crédito da foto: Daniel Zimmermann

Qual tem sido a sua rotina no último semestre? Tenho certeza de que, assim como aconteceu comigo e com muitos dos meus colegas, você precisou se adaptar. Reuniões online, trabalho remoto, alinhamentos frequentes para acompanhar a mudança brusca de mercado.

Essa nova realidade imposta pela pandemia trouxe à tona outros desafios que frequentemente eram empurrados para baixo do tapete por muitos líderes. O papel do gestor, especialmente na pandemia, é fundamental para que as empresas saiam deste momento de incerteza fortalecidas e bem alinhadas.

É, afinal, o líder que direciona sua equipe e projetos com foco em alcançar o propósito da empresa. Não é uma tarefa fácil, ainda mais quando precisamos lidar com uma situação inesperada. No entanto, é preciso estar atento às atitudes que, enquanto gestores, temos a frente do nosso time.

Mais do que responder por projetos, temos o desafio de liderar pessoas com perfis e necessidades diferentes. Além disso, é o líder quem reflete em sua equipe a inteligência emocional tão necessária para o sucesso nos negócios.

Entendo que ser líder é inspirar. E só inspiramos pelo exemplo. É a nossa dedicação e vontade de fazer diferente que vão conduzir as pessoas e temos o desafio de entregar mais do que resultados. Na pandemia, é hora de adequar processos e formas de liderança.

Uma das principais questões atrelada á inteligência emocional é a forma de cobrança por resultados. Com o trabalho remoto a comunicação passou por uma grande mudança. Não vemos mais as pessoas, as conversas olho no olho foram reduzidas. É preciso estabelecer uma relação de confiança que somente um bom gestor consegue criar neste momento.

Para isso precisamos entender a realidade da nossa equipe, estabelecer um novo jeito de trabalho, em que o foco esteja na entrega e não na presença física.

Em breve a pandemia vai passar, a rotina vai se estabelecer. Mas acredito que muitas das mudanças impostas neste período seguirão, como a flexibilidade de horários e local de trabalho. Há alguns anos já atuo com pessoas que possuem estes dois benefícios e sei que, mais do que cumprir uma carga horária, bater o cartão, elas cumprem entregas. Como líder, é meu desafio diário conduzi-las para que possam ser produtivas e estejam alinhadas com os objetivos da empresa. A tecnologia é um fator preponderante para isso, seja através de recursos para comunicação, seja para otimização e gestão de processos.

Você, como líder, tem inteligência emocional para lidar com estas mudanças? lembre-se: sua equipe é um reflexo da sua gestão. Fazer dela um grande time depende, em grande parte, do que você está disposto a entregar.

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CEO da Ellevo

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