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Primeiros impactos da pandemia no setor de tecnologia em SC, segundo estudo da Acate

A pandemia causada pelo coronavírus provocou uma série de impactos em todo o mundo.

Em Santa Catarina, mais de 1 mil postos de trabalho do setor de tecnologia foram fechados em abril de 2020.

No ano, o saldo entre admissões e demissões foi negativo, com menos 49 vagas.

Para minimizar os efeitos da crise no setor, a Associação Catarinense de Tecnologia criou o Plano de Ação ACATE COVID-19, com atuação em diversos eixos.

A entidade também realizou pesquisas entre os associados para entender os impactos e as principais necessidades. 

Os associados apontam que o crédito (45,9%), profissionais qualificados e a busca de investimentos, ambos com 32%, são as três principais necessidades que surgiram em virtude do cenário de crise.

Outras carências levantadas pelos associados contemplam a abertura de novos mercados, a segurança para o retorno ao trabalho presencial, a subvenção em projetos de inovação e o apoio para marketing digital.

Na percepção de como foram afetados, 29,8% dos respondentes consideram que o impacto no setor foi alto ou muito alto.

No fechamento de novos contratos e aquisição de novos clientes, os impactos são considerados muito altos (33,6%). 

Nas atividades, as vendas tiveram impacto intenso: quase 80% dos respondentes indicaram impacto médio, alto ou muito alto.

Em relação às finanças, essa percepção se aplica a 66,4% dos respondentes.

Em desenvolvimento e inovação, a maior parte das empresas entendem o impacto da pandemia será baixo (31,1%).

“O setor foi impactado de diferentes maneiras, conforme a área de atuação das empresas de tecnologia. Apesar disso, também está sendo um momento de crescimento para algumas empresas que passaram a alcançar o mercado de forma diferente. Mesmo diante do cenário adverso, cerca de 16,4% das associadas realizaram contratação de novos colaboradores durante a pandemia, então acreditamos que o setor vai fechar o ano com um saldo positivo de vagas”, ressalta o diretor executivo da entidade e coordenador do estudo, Gabriel Sant’Ana Palma Santos

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