A BRF, uma das maiores no setor de alimentos do mundo, registrou lucro líquido de R$ 307 milhões nas operações continuadas no segundo trimestre deste ano, o que representa aumento de 60,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado é reflexo do crescimento das vendas em todas as categorias.
No período, a empresa superou o patamar de 1 milhão de toneladas de alimentos comercializados no mundo, sendo o quinto trimestre consecutivo com patamares sólidos de rentabilidade.
“Estes resultados refletem nossa habilidade e agilidade em atender às novas demandas dos consumidores em diferentes mercados e culturas. Temos um time engajado, com uma essência forte, unido em torno do nosso propósito. Estou confiante em nosso projeto de crescimento de longo prazo, porque temos as melhores pessoas, as melhores marcas e os melhores produtos”, ressalta o CEO da BRF, Lorival Luz.
DESTAQUES
Um dos destaques do trimestre foi o aumento na venda de produtos processados no mercado brasileiro, que tiveram crescimento de aproximadamente 13% em relação ao mesmo período do ano passado e indicam assertividade na estratégia de produção e oferta de alimentos que proporcionam praticidade para os consumidores.
No mercado doméstico, cerca de 75% das vendas provêm de produtos processados, ou seja, frios, congelados, margarinas, refeições prontas, entre outros, das marcas Sadia, Perdigão e Qualy.
Os demais 25% são compostos por produtos in natura, principalmente, cortes específicos de frangos e suínos e suas linhas de semiprontos para consumo.
“Seguimos focados em crescimento e rentabilidade, com excelência operacional e comercial, planejamento integrado, ancorados em uma cultura organizacional que promove o respeito e a valorização das pessoas, mantendo a disciplina financeira”, destaca o empresário.
A receita líquida total obtida pela BRF atingiu R$ 9,1 bilhões, alta de 9,2% em relação mesmo período do ano passado.
Esse resultado foi favorecido pela expansão de 6,3% no volume comercializado, em especial, o de produtos processados, que cresceu quase 13% no trimestre.
Já no mercado internacional, os efeitos da pandemia afetaram o volume comercializado, que sofreu contração de 8,2% em relação ao ano passado.
Ainda assim, a receita líquida superou R$ 4,2 bilhões, apresentando crescimento de 5,6% em decorrência de maiores preços médios auferidos no período.
No período, o EBITDA Ajustado Consolidado totalizou R$ 1,031 bilhão, queda de 15,4% no comparativo com o mesmo período do ano anterior.
INVESTIMENTOS
Os investimentos realizados no trimestre totalizaram R$ 582 milhões, representando um aumento de 24% em relação ao segundo trimestre do ano passado, sendo R$ 203 milhões destinados para crescimento, eficiência e suporte, R$ 236 milhões para ativos biológicos e R$ 144 milhões para arrendamento mercantil e outros.
Entre os destaques, a construção da fábrica de embutidos em Seropédica (RJ) e a aquisição da Joody Al Sharqiya Food Production Factory, unidade de processamento localizada em Dammam, na Arábia Saudita, cujo portfólio de produtos inclui cortes empanados, marinados e hambúrgueres.