A taxa de desocupação no segundo trimestre aumentou em 11 estados e se manteve estável em 14 estados.
Apenas o Amapá (-5,8%) e o Pará (-1,6%) registraram queda na comparação com o primeiro trimestre deste ano.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%), Alagoas (17,8%), Amazonas (16,5%), Rio de Janeiro (16,4%), Roraima (16,3%) e Maranhão (16,0%).
Já as menores foram em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%), Rio Grande do Sul (9,4%) e Paraná (9,6%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 12 unidades da federação, o desemprego superou a média nacional, de 13,3%. O país tinha 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no segundo trimestre.
A taxa de desocupação aumentou 1,1 p.p. em comparação com o primeiro trimestre e 1,3 p.p. frente ao segundo trimestre do ano passado.
Desalento cresce e desigualdade se mantém
O número de desalentados foi de 5,6 milhões de pessoas, com alta de 19,1% em relação ao trimestre anterior.
As desigualdades permanecem entre sexos, por cor e raça e por idade. No segundo trimestre, a taxa de desocupação foi 12,0% para os homens e 14,9% para as mulheres, que permanecem com o maior contingente entre as pessoas em idade de trabalhar (53,0%).
Para brancos (10,4%) a taxa ficou abaixo da média nacional, mas para pretos (17,8%) e pardos (15,4%) ficou acima.