Apesar de serem 44% da força de trabalho, apenas 34% das mulheres são donas do próprio negócio, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano de pandemia, o impacto nos pequenos negócios é ainda maior para elas do que para os homens, conforme mostra um estudo feito pelo Sebrae.
No entanto, aos poucos, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço em cargos de liderança, diretorias, na gestão pública e até mesmo criando suas próprias empresas.
Desde que fundamos o economiasc.com, buscamos noticiar e contar histórias de mulheres que são nomeadas ou tem o próprio negócio e, nesse sentido, reunimos alguns cases abaixo:
Nesta quinta-feira, dia 29 de outubro, a Engie Brasil Energia, com sede em Florianópolis, anunciou Luciana Moura Nabarrete como a nova diretora administrativa. É a primeira mulher a ocupar um cargo na diretoria da empresa.
Outro exemplo recente é Daniela Reinehr, que ocupa interinamente o cargo de governadora de Santa Catarina, enquanto o governador Carlos Moisés passa por um processo de impeachment. Natural de Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, ela construiu família e estabeleceu a vida profissional em Chapecó. É advogada há 19 anos, com experiência em Direito Empresarial, Civil, Administrativo e Comércio Exterior, além de empreendedora, produtora rural e ex-policial militar.
Com 65% do quadro de funcionários formado por mulheres, a Altenburg, empresa do setor têxtil de Blumenau, promoveu neste ano uma de suas funcionárias para diretora de Operações e Gente. É a primeira vez, em quase 100 anos de atuação no mercado, que uma mulher assume um cargo de diretoria na empresa. Beth Rachelle tem sob seu comando cerca de 1.300 profissionais.
Quem promoveu uma mulher, desta vez para o cargo de diretora comercial e de marketing, foi a Víqua, pioneira na fabricação de torneiras em plástico ABS no Brasil. Luciana Nunes tem uma trajetória de 14 anos na empresa.
No Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), a major Priscila Casagrande deixa a sua marca como a primeira mulher subcomandante de um batalhão no estado.
Uma reportagem especial feita pelo Economia SC contou um pouco a história de algumas mulheres à frente dos negócios em Santa Catarina.
Uma matéria divulgada no meio do ano pelo portal, mostrou duas empresas de Florianópolis entre as 10 melhores para mulheres trabalharem no Brasil, segundo o Great Place to Work Mulher.
Outro case noticiado foi que na PagueVeloz, fintech de Blumenau, metade do time é composto por mulheres.
O Grupo de Líderes Empresariais têm à frente da gestão na temática mulher a empresária Carolina Linhares, que busca incentivar o empreendedorismo feminino e fazer com que as mulheres se sintam seguras para sentarem à mesa com empresários homens. Ela acredita que só assim a igualdade de expressão e opinião pode ser conquistada.
Egressa de Cinema da UFSC, Nina Kokpo, era diretora assistente do filme A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, indicado ao Oscar
No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, Florianópolis foi palco do Mentoring Walking, que ocorre simultaneamente em outros 80 lugares do mundo e tem como objetivo reunir mulheres empreendedoras. Na ocasião, são discutidos temas que contribuem para alavancar os seus negócios.
Na Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), que elegeu uma nova diretoria para 2021/2023, 8 mulheres foram eleitas para cargos de diversos grupos temáticos da entidade.
