Um projeto desenvolvido pelo Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está acompanhando e avaliando os efeitos da crise gerada pela pandemia na economia do estado.
A iniciativa tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).
“A Fapeu desempenha um importante papel, tanto no sentido de viabilizar a transferência de recursos da conta única da UFSC para serem utilizadas pelo Necat, como no próprio acompanhamento e suporte às atividades do projeto de estudo que estão em andamento”, destaca o professor Lauro Mattei, coordenador do trabalho e do Necat.
O projeto começou oficialmente em agosto deste ano e tem previsão de ser desenvolvido até o final de 2021.
A proposta inicial era mais restrita, analisando apenas os impactos econômicos e sociais promovidas pelo Governo do Estado, porém com o advento da pandemia os estudos ganharam novo rumo e a temática dos efeitos hoje ocupa grande parte da agenda da equipe do grupo.
O mais recente boletim foi publicado no domingo, dia 1 de novembro, e aborda o avanço do coronavírus e a área da microrregião de Florianópolis como foco do contágio da doença em Santa Catarina.
“As quatro cidades conurbadas que abrigam o espaço geográfico da capital catarinense são o principal epicentro de contágio atualmente. Por isso, mais uma vez a mensagem continua sendo clara: ainda não é hora de relaxar com as medidas de prevenção da doença porque o novo coronavírus continua”, informa o boletim.
Em publicação anterior, o Necat avalia a partir de 2018 o desempenho do setor de serviços com base na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizada até agosto.
“A pandemia da covid-19 provocou efeitos abruptos e profundos entre os meses de março e maio. O gráfico também revela que o processo de recuperação das perdas é bastante lento, sendo que no mês de agosto o índice ainda se encontrava cinco pontos abaixo do valor observado no mês de janeiro de 2020”, destaca o estudo.
Além do professor, o projeto também é desenvolvido por dois pesquisadores sêniores e três bolsistas, alunos do curso de graduação em Ciências Econômicas da UFSC.
As análises produzidas pela equipe estão disponíveis clicando aqui.