A estratégia de tornar a indústria 4.0 uma realidade para os clientes começou a ser desenhada faz tempo.
Mas foi neste ano, em meio a uma pandemia mundial, que a Pollux, de Joinville, consolidou sua expansão internacional e comemorou o melhor resultado em um primeiro semestre da história no Brasil.
A multinacional perseguiu uma diversificação de segmentos para atender, de produtos e soluções para desenvolver e de geografia para atuar.
Atualmente, são mais de 1 mil projetos de tecnologia industrial implementados por toda a América Latina e negócios em 12 países.
Os números mostram que a estratégia foi certeira. No resultado do primeiro semestre, a empresa teve um volume de negócios cerca de 4 vezes maior que no mesmo período do ano anterior e 60% acima do total de todo o ano passado.
“Nós somos a empresa que faz a indústria 4.0 ser realidade. A demanda existe e talvez até tenha sido acelerada pela pandemia. Mas estar nesta indústria foi algo pensado, preparado, estruturado. A Pollux é referência em indústria 4.0, que é o desejo de quase toda a fábrica no mundo”, destaca José Rizzo Hahn Filho, CEO da empresa.
Um dos fatores que ajudou a acelerar os negócios da Pollux no Brasil e ao mesmo tempo transformou a internacionalização da empresa em caminho natural é o fato da indústria 4.0 ser prioridade de executivos de qualquer empresa. Antes, o tema aparecia na pauta, mas a pandemia levou o assunto para um outro patamar.
“Embora a área que a gente atue tenha poucos players globais – são necessárias muitas competências para desenvolver uma fábrica 4.0 ou uma linha de automação avançada -, cada vez mais nesta indústria, a tecnologia em si não é o grande diferencial, mas sim a forma como você atende e aplica o modelo de negócio. E a gente mergulha nas necessidades dos clientes”, comenta o empresário.
A internacionalização da empresa, inclusive, acabou sendo puxada pelos clientes atendidos com sucesso no Brasil, que são multinacionais e tem negócios em vários países.
Fazem parte do portfólio da Pollux, além das principais montadoras de veículos do Brasil, clientes como Nestlé, Unilever, Natura, O Boticário e Reckitt Benckiser.
Diversificação e modelo de negócio
Uma das decisões estratégicas da Pollux que ajudou a concretizar a expansão internacional e acelerar o negócio aqui no Brasil foi apostar na diversificação de setores atendidos, produtos e geografia.
Se a empresa atendesse apenas um segmento da indústria, poderia ter sido fortemente impactada pela pandemia, por exemplo.
Se desenvolvesse apenas um produto específico e não soluções complexas ou estivesse posicionada em apenas um mercado, a crise econômica poderia ter sido inevitável.
Este conjunto, garantiu solidez ao negócio e confiança dos clientes.
O modelo de negócio inovador (Robot as a Service ou RaaS), que já era sucesso no Brasil também foi muito bem aceito no exterior.
Ele flexibiliza o investimento e dá a oportunidade para as empresas fazerem a transformação e avançarem com as automações.
O modelo acaba funcionando ainda melhor em países como o Canadá e Estados Unidos porque a mão de obra é muito cara nestas regiões.