A ocupação hoteleira no último feriadão manteve-se no patamar abaixo do mínimo necessário para a sobrevivência de uma empresa do setor por conta da pandemia, que em meio a tantas incertezas, fez com que as viagens e hospedagens tivessem um dos maiores impactos entre os setores econômicos.
Esta é a avaliação de Estanislau Bresolin, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis (SHRBS), diante dos números registrados pelo segmento entre 31 de outubro e 2 de novembro.
Nos 53 estabelecimentos pesquisados, a taxa ficou em 46,1%, sendo que o maior movimento foi nos hotéis de praia, com 57,87%.
Para o presidente do sindicato, “diante da situação que vivemos e com a grande divulgação dos números catarinenses sobre o coronavírus, podemos dizer que nosso destino turístico segue muito desejado”.
O sindicato também compilou os dados relativos ao mês de outubro, que teve taxa de ocupação de 34,29%.
“Infelizmente, mostram que a hotelaria não está no caminho da recuperação. Mesmo como feriado de Nossa Senhora Aparecida, dia 12, o período mostrou apenas um alento. Aguardamos um panorama melhor na temporada que se avizinha”, conclui Estanislau Bresolin.
Leia também: Agência de Desenvolvimento do Turismo de SC lança programa Viaje+SC