Os desafios na retomada do turismo de negócios, com novas diretrizes e protocolos de gestão, saúde e segurança, foram os enfoques da Semana das Viagens Corporativas.
O evento promovido pela Paytrack, de Blumenau, entre 9 e 13 de novembro, promoveu debates com múltiplas visões sobre o mercado, principalmente com as mudanças provocadas pela pandemia.
O saldo dos debates é bem claro: os novos tempos exigem ainda mais precisão na gestão e organização das viagens corporativas, com foco extra nos cuidados com os colaboradores.
“Muitos modelos de negócios de economia real não podem parar de viajar e precisam entender como o mercado se comporta na retomada”, explica Daniele Amaro, CEO da Paytrack.
Ela destaca que “além disso, os clientes que estão totalmente parados, com viagens proibidas, precisam se reorganizar para o novo movimento”.
Confira abaixo quais foram as cinco principais lições aprendidas:
Organização
Trata-se de um princípio básico: compreender a composição integral do custo de viagens permite uma análise mais assertiva da demanda orçamentária. Assim, é possível um monitoramento constante dos orçamentos, com maior adaptabilidade às novas necessidades que possam surgir em um cenário de incertezas.
Gestão
É preciso um novo perfil do profissional de gestão de viagens, que esteja preparado para as mudanças estruturais que vêm ocorrendo no mundo. É este profissional que deve avaliar os modais mais adequados, entender seu gerenciamento e como este atende às necessidades da empresa e do colaborador. Seu foco deve estar não apenas na resolução da experiência do usuário, mas na própria gestão das despesas – caso, por exemplo, dos aplicativos de mobilidade urbana, que atendem plenamente os colaboradores, mas nem sempre se conectam 100% com estrutura contábil e financeira da empresa.
Aprendizado
O lifelong learning deve ser incorporado à rotina da empresa. É preciso aprendizado constante, e essa habilidade é um diferencial para o profissional de gestão de viagens. Além disso, é necessário desenvolver a capacidade de mudar, não só de aprender estaticamente.
Responsabilidade
Antes de elaborar uma política de despesas, é preciso estruturar um programa de viagens corporativas que englobe todo o processo. A construção do programa de viagens é responsabilidade do gestor de viagens, mas ele não deve ser feito apenas por uma pessoa. Construção conjunta e divisão de responsabilidades são os segredos do sucesso.
Informação
A informação rápida e efetiva é a chave para uma gestão plena de todos os processos das viagens corporativas. Caso, por exemplo, de tickets aéreos não voados: a gestão eficiente, feita em tempo hábil, é uma forma de gerar saving para as empresas, com créditos e reembolsos que evitam o desperdício desse recursos.