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Indústria brasileira cresce 1,2% em novembro, sétima alta consecutiva

Foto: emirkrasnic/Pixabay

Pelo sétimo mês seguido, a produção da indústria nacional cresceu frente ao mês anterior, com alta de 1,2% em novembro contra outubro.

Somado ao crescimento de maio (8,7%), junho (9,6%), julho (8,6%), agosto (3,4%), setembro (2,8%) e outubro (1,1%), o setor acumula alta de 40,7%, o que elimina a perda de 27,1% entre março e abril, meses em que o isolamento social foi mais rigoroso e fez a indústria atingir o nível mais baixo da série.

Com isso, o setor está 2,6% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro. Já em relação a novembro de 2019, a indústria avançou 2,8%. E mesmo com o desempenho positivo recente, a produção industrial ainda se encontra 13,9% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira, dia 8 de janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todas as grandes categorias apresentaram alta frente a outubro, com destaque para bens de capital (7,4%) e bens de consumo duráveis (6,2%), que tiveram as maiores taxas positivas. É o sétimo mês seguido de expansão na produção em ambas, com acúmulo de 129,7% na primeira e 550,7% na segunda. As duas categorias estão acima do patamar pré-pandemia: 12,2% e 2,7%, respectivamente. 

O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias segue sendo a maior influência da indústria nacional. Com a alta de 11,1% apresentada em novembro frente a outubro, a atividade, após quedas nos meses críticos da pandemia, acumula expansão de 1.203,2% em sete meses consecutivos, superando em 0,7% o patamar de fevereiro.

A magnitude do crescimento e a importância do setor na indústria também se dá nos reflexos em outros ramos, já que a produção de veículos influencia em atividades como metalurgia, com estímulo da produção de aço, e outros produtos químicos, área que engloba tintas de pintura, por exemplo. Ambas tiveram alta em novembro, de 1,6% e 5,9%, respectivamente.

Outras atividades deram contribuições positivas relevantes ao resultado de novembro, como confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), máquinas e equipamentos (4,1%), impressão e reprodução de gravações (42,9%), couro, artigos para viagem e calçados (7,9%), bebidas (3,1%), produtos de metal (3,0%) e outros equipamentos de transporte (12,8%).

Entre as nove atividades que tiveram queda, os principais impactos negativos foram: produtos alimentícios (-3,1%), que acumula redução de 5,9% em dois meses consecutivos de queda, o que eliminou a expansão de 4,0% registrada entre julho e setembro, indústrias extrativas (-2,4%), com o terceiro mês seguido de queda na produção, com perda acumulada de 10,4%, e produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que diminuiu 9,8%, interrompendo dois meses de resultados positivos consecutivos.

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