Por Rodrigo Hulsenbeck, CEO da PremierSoft
Segundo maior mercado de apps do mundo, segundo o relatório Global Apps Trends, da Adjust, o Brasil é um mercado fértil para o desenvolvimento mobile. Além da afinidade dos usuários com este tipo de aplicação, a pandemia acelerou a necessidade de digitalização dos negócios, especialmente no desenvolvimento de soluções que facilitassem o consumo. Neste aspecto, desenvolver projetos que aliassem mobilidade com o conforto do consumidor, tornou-se imperativo para muitas empresas.
No entanto, alcançar a agilidade necessária para a adequação do negócio e a oferta de uma solução prática para o cliente nem sempre vem de dentro de casa. Contar com uma equipe própria qualificada no campo do desenvolvimento de software não é uma opção viável para a maioria dos negócios. Esse tipo de estrutura, além de ser onerosa quando avaliada sob a ótica administrativa, pode se tornar ociosa porque boa parte desse tipo de projeto é pontual. E é neste contexto que a alocação de um time terceirizado, de uma empresa especializada em desenvolvimento de aplicações, ganha espaço.
Além de vantajosa do ponto de vista financeiro, a prática de terceirização do desenvolvimento de projetos de TI é assertiva em outros aspectos. Um deles é a agilidade. Isso porque é cada vez mais comum que negócios com foco em desenvolvimento de soluções de TI criem os squads – equipes multidisciplinares formadas por especialistas em diversas etapas de um projeto.
Alocados na empresa que busca o desenvolvimento de uma solução tecnológica, unem a expertise do processo técnico com o DNA do negócio, entendendo a fundo as necessidades da empresa contratante. No mercado mobile, esse tipo de modelo de desenvolvimento é um diferencial competitivo, porque garante o timing necessário entre a ideia inicial do projeto e o lançamento do app ao consumidor.
É importante entender ainda que, no mercado mobile os fatores custo e tempo tem um peso ainda mais importante para o sucesso dos projetos. E o fator usabilidade tem um peso muito importante, em que a imersão do time de desenvolvimento na rotina do negócio é um fator decisivo para o sucesso do projeto.
Por fim, novos modelos de trabalho, com rotinas híbridas que intercalam atuação in loco e em home office se tornam um desafio na contratação de projetos de TI. E o alinhamento com proximidade, levando em consideração a convivência com quem está no cerne da empresa, ganha um peso muito importante.
Afinal, se comunicar com o cliente através de novos modelos de negócios e de plataformas exige um entendimento das necessidades de quem está na ponta. E nada melhor do que a convivência entre equipe de desenvolvimento e time interno para que haja entendimento e sinergia entre ambas as partes.