Esta semana foi celebrado o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, organizado pela World Intellectual Property Organization (WIPO).
Todos os anos, no dia 26 de abril, empresas e organizações ligadas ao setor promovem conversas para disseminar os conceitos da disciplina para todos os públicos.
Mestre no assunto pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e sócia da Cerumar, Ana Bilbao define a área como “gestão de ativos intangíveis”:
“De uma forma didática, propriedade intelectual é tudo o que não dá pra tocar, mas vale dinheiro. E isso, no âmbito empresarial, se demonstra de várias formas: conhecimento, tecnologia e inovação estão entre elas”.
A especialista destaca que o grande objetivo da Propriedade Intelectual é documentar e dar a alguém a propriedade de uma marca, patente ou desenho industrial:
“Com a globalização das formas de produção, cada vez mais o que tem valor não é o produto, mas o conhecimento embutido nele. Garantir que isso esteja assegurado é o nosso papel”.
Ela acrescenta ainda que a estratégia da gestão de intangíveis é uma disciplina que vai muito além do registro de marcas, mais disseminado entre os empreendedores.
“A proteção ao símbolo que representa um negócio e sua trajetória é fundamental e geralmente o primeiro passo para que, com acompanhamento profissional, a propriedade intelectual se transforme em parte da estratégia de negócios de qualquer setor”.
O tema deste ano é o papel das micro e pequenas empresas no cenário de desenvolvimento econômico e de que forma elas podem usar as ferramentas da Propriedade Intelectual para crescerem.
