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Saúde mental dos colaboradores segue sendo desafio em 2021: saiba como a Continuous Sensing pode ajudar

Foto: msc_web/Pixabay

Ansiedade, estresse, produtividade: se já não é fácil cuidar da saúde mental das equipes dentro do escritório, remotamente e no meio de uma pandemia ficou ainda mais complicado.

Uma pesquisa da Pulses, empresa que oferece soluções de clima organizacional medido de forma contínua, mostrou que, durante os primeiros meses da quarentena, 53% dos colaboradores se sentiram mais ansiosos e 17% relataram não conseguir manter a calma diante do cenário em que estamos vivendo.

E o problema persiste: recentemente, a Robert Half divulgou um levantamento que mostrou que 40% dos colaboradores se sentem cansados e estressados depois de mais de um ano de pandemia.

Nesse panorama repleto de imprevisibilidades, a escuta ativa e contínua pode ser uma aliada para acompanhar e entender, em tempo real, os sentimentos e necessidades da equipe.

Essa prática é chamada de Continuous Sensing, e funciona com pesquisas semanais rápidas para acompanhar fatores como engajamento, produtividade e bem-estar.

Cesar Nanci, CEO da Pulses, explica que o resultado vai na contramão das tradicionais pesquisas de clima anuais:

“Enquanto o resultado das pesquisas feitas uma vez por ano mostram uma ‘fotografia’ de um momento específico na organização, as respostas dos pulsos, que são essas perguntas enviadas com frequência, mostram um ‘filme’ do que acontece com as equipes. Assim os gestores podem agir de forma mais ágil e certeira para antecipar possíveis problemas”.

Ele exemplifica com as ações tomadas pelas lideranças durante as primeiras semanas da quarentena:

“No primeiro momento, os gestores perceberam que o mais urgente era adaptar o espaço de trabalho dos colaboradores, e começaram um movimento para emprestar cadeiras e equipamentos. Depois, veio a necessidade de manter a ergonomia também em casa, e muitos passaram a ter a ginástica laboral online ou fornecer ajuda para melhorar o espaço do home office. Nas semanas seguintes, começou a preocupação de entender como apoiar os colaboradores que compartilham o mesmo ambiente com filhos. Se você pergunta para o seu time como ele está se sentindo em todo esse processo, vai antecipando as próximas necessidades e melhorando sua relação de confiança com ele”.

Não levar a saúde mental em consideração pode, inclusive, trazer um impacto na produtividade e no caixa das empresas.

Segundo dados da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, em 2017 mais de 178 mil pessoas se ausentaram do trabalho por conta de transtornos mentais e comportamentais.

Um estudo do Ministério da Previdência Social também mostrou que essa já é a segunda maior causa de afastamento do trabalho e que, nos últimos 10 anos, aumentaram em 20 vezes as concessões de auxílio-doença por conta da saúde mental.

“Já é fato conhecido que as empresas que investem em programas de bem-estar têm índices menores de turnover (rotatividade de pessoal) e absenteísmo. E as ferramentas de escuta contínua são importantes para ajudar nessa questão, porque quando o colaborador sente que a opinião dele importa para a empresa, os níveis de ansiedade tendem a reduzir”, complementa o empresário.

Ter uma ferramenta de Continuous Sensing também pode ajudar os líderes a tomarem decisões mais complexas com o apoio de dados concretos, que são coletados e analisados através de inteligência artificial.

Alguns clientes da Pulses, por exemplo, usaram a plataforma da empresa para entender como os colaboradores estavam se sentindo em home office e decidiram manter o regime (ou implementar o modelo híbrido) ao receber um resultado positivo em relação ao trabalho remoto.

“Ouvir os colaboradores é de suma importância para conseguir analisar o DNA da empresa e agir sobre aquilo que de fato importa e trará resultados, especialmente nesse cenário que estamos vivendo onde as prioridades mudam rapidamente”, conclui.

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