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Indicadores: de vilões a aliados no crescimento profissional e pessoal

Crédito: Daniel Zimmermann

Por Roberto Vilela, consultor empresarial

Dados do Sebrae apontam que o maior motivo da falência de empresas com até dois anos de vida é a falha na gestão.

São vários os fatores que explicam essa deficiência no comando do negócio. Despreparo do gestor, equipe desqualificada e falta de planejamento, só para citar alguns exemplos.

Nesse contexto, um quesito é fundamental para o sucesso de um empreendimento, e falta em 99% dos casos de empresas que se afundam: indicadores de desempenho.

Eles são o parâmetro para se definir metas e as estratégias de como alcançá-las, sendo um suporte muito útil ao líder para análise da equipe, dos rumos que o negócio está seguindo e na tomada de decisões.

Há, obviamente, quem não goste de indicadores. Eles sugerem pressão por resultados, geram incômodo e desconforto, ditam regras e frustram quando não é possível cumpri-los.

Mas a vida é medida por números e esses são a melhor forma de conseguir elevar o nosso nível, seja em questões pessoais ou profissionais.

Evoluir passa por índices de medição, ou seja, tudo começa com o entendimento de que o indicador faz parte do processo.

Médias não agradam a maioria. Ficar abaixo da média é frustrante, porque foge do padrão. Por isso, os índices fazem a gente sair da zona de conforto: eles acendem o alerta de que é preciso agir para provocar mudanças.

Existem quatro fatores fundamentais para sair de um estágio deficitário de desempenho e subir um patamar no nível de resultados: medir, comparar, ajustar e agir. Todas as etapas passam por números.  

Lidar com indicadores e usá-los a nosso favor é um hábito. Andar sem direção é buscar o incerto, então faz muito sentido saber para onde se quer ir e o trajeto não será só de flores.

Indicadores são uma forma clara, explícita e dura de entender o estágio em que se está e comparar para saber se esse é o caminho planejado. Indicadores fazem a gente refletir. São ferramentas que podem ser extremamente benéficas para a carreira. Maximizam desempenhos, oportunizam tomadas de decisões mais assertivas e garantem estabilidade no mercado. Indicadores são necessários assim como o feedback: fazem parte do jogo e temos que aprender a conviver com eles.

Ter índices como base vai muito além do que ter números para apresentar em relatórios. Auto avaliar nosso desempenho é fundamental para o sucesso das operações empresariais e ações pessoais.

Então, fica uma dica: não se incomode com indicadores. É melhor saber para onde vamos do que caminhar sem rumo, em qualquer instância da vida.

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