Infelizmente no Brasil criamos a cultura de não falar sobre dinheiro. Em casa, com os filhos, tratamos do assunto como algo que é só de “gente grande”. Já com os amigos, a tendência é tentar esconder qualquer dificuldade financeira. Até mesmo nas escolas, a educação financeira e previdenciária ainda está longe de ser uma realidade. E como consequência disso temos famílias tentando fazer o controle do seu dinheiro apenas de forma mental, o que tem grande probabilidade de dar errado.
As finanças, assim como tantas outras áreas da vida pessoal, exige planejamento. Só assim é possível conseguir alcançar metas financeiras, como, por exemplo, quitar dívidas, adquirir um imóvel, custear estudos, ou apenas pagar as contas em dia.
Pensando nisso, para te ajudar a dar o pontapé inicial, o analista financeiro da CELOS, Leonardo Oliveira de Almeida, separou cinco dicas simples que auxiliam no planejamento financeiro familiar.
- Faça um orçamento pessoal/familiar: A base para um controle eficaz das finanças pessoais/familiar é ter clareza sobre quais são suas receitas (recebimentos) e suas despesas. Liste todos os possíveis recebimentos, assim como suas despesas, fixas e variáveis, e ajuste sua rotina de acordo com o resultado. Afinal de contas, para seu planejamento dar certo, respeitar seu orçamento é primordial. Existem diversas ferramentas e aplicativos que nos auxiliam nessa tarefa, mas até mesmo uma simples planilha já é o suficiente para um bom controle financeiro.
- Evite o consumo supérfluo e desnecessário: Uma armadilha comum e que leva muitas famílias ao endividamento são os gastos desnecessários. Chamamos de armadilha porque existem técnicas de vendas e marketing que nos induzem a acreditar que realmente precisamos daquele produto ou serviço. Além de utilizar gatilhos que nos façam decidir sem pensar, principalmente com frases como: “últimas unidades”, “vagas limitadas”, “somente essa semana”. Antes de tomar uma decisão de compra, faça algumas perguntas a si mesmo e procure ser honesto nas respostas. Eu realmente preciso? Por que preciso? Minha compra é uma necessidade ou um desejo? Pode esperar um momento mais favorável?
- Torne-se um poupador: Geralmente justificamos nossa dificuldade em poupar por não ter “sobrado” parte dos nossos rendimentos ao final do mês. Poupar e investir exige disciplina, que passa por definir metas e eliminar gastos desnecessários. Ao invés de esperar sobrar, defina um valor mensal para poupar, de acordo com suas possibilidades, coloque em seu orçamento e encare como uma de suas despesas fixas. No primeiro momento, mais importante que o valor é criar o hábito de poupar. Além de garantir uma reserva para emergências e imprevistos.
- Evite dívidas: Principalmente em momentos de tanta incerteza como o que estamos vivendo, evitar dívidas é essencial. Taxas, multas e juros se não forem contratados com consciência podem consumir boa parte do nosso orçamento. Evite, por exemplo, parcelar faturas de cartão de crédito, ou utilizar o cheque especial do seu banco. Os juros altos dessas operações, muitas vezes, criam a chamada “bola de neve” que pode nos levar a sérios problemas financeiros. Caso você já possua dívidas, procure renegociar ou busque alternativas de crédito mais barato. Nesse sentido, o empréstimo da CELOS pode ser uma boa escolha, pois possui taxa de juros mais baixas que os agentes financeiros, como bancos, operadoras de cartão de crédito e factorings.
- Não esqueça das despesas sazonais: Ao fazer nosso planejamento financeiro, não basta pensar somente no orçamento mensal, é preciso lembrar também das despesas sazonais, como IPTU, IPVA, materiais escolares e seguros. Ao incluir essas despesas em nosso planejamento, fazendo uma reserva mensal para essa finalidade, evitamos o endividamento com empréstimos ou juros de parcelamento quando o momento chegar.