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Mobilidade na Grande Florianópolis

Foto: divulgação

Por José Marciel Neis, presidente Aemflo e CDL São José.

Um dos maiores problemas da Grande Florianópolis com certeza é a mobilidade urbana. Segundo dados da Arteris, concessionária que atua na região, os moradores e pessoas que passam por aqui sofrem com congestionamento constantes com velocidade média de 5 km/h. Isso não é novidade para ninguém. Na pele sentimos todos os dias os efeitos dessa lentidão e a necessidade de soluções que tragam benefícios imediatos. A empresa especializada em informações sobre o trânsito TomTom Global Traffic publicou seu relatório anual que identifica as cidades com o pior trânsito do mundo. Moscou, a capital da Rússia, aparece em primeiro lugar na lista, e já ocupa este lugar há muitos anos. Para a construção do ranking, a TomTom avaliou 416 municípios, em 57 países em seis continentes. A Grande Florianópolis não figura no estudo, mas nossa região sofre com este problema, e apenas com ações eficazes e com comprometimento dos governantes poderemos mudar essa situação, e não aparecer na lista das cidades com pior trânsito no mundo.

No momento a concessionária Arteris está realizando obras para a execução da terceira faixa sentido Sul – Norte. Infelizmente, de uma forma muito mais devagar do que o necessário. Sabemos que são obras paliativas. No sentido Sul sentimos uma melhora com as obras, que foram realizadas num ritmo mais acelerado que as atuais, e esperamos que no sentido oposto essas melhorias também venham, e de forma mais célere. O ritmo vem prejudicando todos os negócios da região metropolitana continental. Mas a grande questão não passa apenas por essas obras. Precisamos do contorno viário. Sonho antigo que há muito tempo virou uma dura realidade. As obras de construção inicialmente previstas para serem entregues em 2012, colecionam uma série de atrasos. Em 2013, foi feito novo trajeto do contorno e foi necessário recomeçar o trabalho. Agora a previsão é que devem ser concluídas até o fim de 2023.

Na construção inicial não havia nenhum túnel previsto, porém com o novo caminho foi preciso projetar quatro túneis. Com isso o custou da obra aumentou em torno de R$ 1 bilhão. O novo contrato estabelece prazo final até três anos. Cabe a nós, como entidade que representa mais de 4 mi empresas na região, cobrar, acompanhar e ajudar para que o nosso tão esperado sonho da mobilidade urbana se torne realidade.

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