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Regulamentação de centrais de negócio alavancará pequenos negócios

Foto: Eakrin/AdobeStock

As centrais de negócios representam a união de forças por meio de ações conjuntas, uma forma de parceria entre empreendedores independentes. Seu objetivo? Superar dificuldades, ganhar oportunidade e gerar benefícios para os associados, constituindo uma organização empresarial.

Esse modelo de base associativa ocorre há anos no Brasil, entretanto, ainda sem regulamentação. A ausência de leis que regulamentem esse tipo de parceria acaba prejudicando o mercado de uma forma geral, especialmente na questão tributária, que é um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições do segmento.

Mas esse é um cenário que pode ficar no passado. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 57/21, que tramita na Câmara dos Deputados, regulamenta as centrais de negócios, conferindo segurança jurídica para o modelo de negócio. Depois de ser analisado por três comissões, irá para o Plenário da Câmara.

Para Jonatan da Costa, CEO da Área Central, startup pioneira no segmento, além da importância de pulverizar essa movimentação, é necessário contribuir com assinaturas para levar o projeto de lei adiante:

“Nosso modelo de atuação permite alavancar muitos empreendimentos, englobando empresas de diferentes áreas e impactando clientes, prospects e projetos em negociação. São varejistas, associações e grupos empresariais que fazem parte do modelo de redes associativas. A Área Central apoia há anos projetos relacionados à regulamentação, especialmente junto à ABRCN, e entende a importância desse tipo de movimentação para industrialização, vendas e promoção dos bens e serviços. Considerando tantos envolvidos, não é difícil visualizar o impacto que a PLP 57/21 poderá realizar, contribuindo de forma significativa para o atual cenário econômico nacional”.

A empresa auxilia no  gerenciamento de mais de 200 redes, com 11.571 empresas e 24.663 usuários ativos. Sua plataforma de gestão  movimentou no último ano ao menos R$ 62 bilhões.

São muitos os setores varejistas que utilizam as centrais de negócios. Entre eles, se destacam os ramos supermercadistas, agronegócio, materiais de construção, farmácias, padarias, papelarias e autopeças.

Ganhando cada vez mais força, o setor conta com a Associação Brasileira de Centrais de Negócios (ABRCN), que trabalha para unificar as empresas do segmento, possibilitando acesso à informação, capacitação e a troca de experiência entre empresários. Segundo o Sebrae, estão em operação aproximadamente 800 redes e centrais de negócios no Brasil. 

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