Não resta dúvida de que a pandemia lançou um olhar mais apurado para a questão da higienização de uma forma geral.
O tema sanitização, seja do ambiente, da água, alimentos, veículos ou do ar, se tornou um ponto de atenção da população em geral.
Esta atenção olhou ainda mais para o uso do ozônio como forma eficiente de descontaminação. A tecnologia é relativamente nova, mas não surgiu em função da pandemia.
Com pouco mais de 10 anos, a empresa de Palhoça que é pioneira na tecnologia, é fruto do projeto de TCC de um ex-bolsista do CNPq e hoje doutor em química.
Bruno Mena, CEO da Wier, destaca que trata-se de uma solução ambientalmente correta, econômica, sustentável e que não deixa resíduos de sua aplicação:
“O ozônio consegue destruir quimicamente a parede celular de micro-organismos, além de seus componentes vitais, causando a morte e inativação até mesmo de vírus como o coronavírus (Sars-CoV-2), causador da pandemia da COVID-19. Bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, fungos e vírus de diferentes gêneros e espécies, são “destruídos” pela ação do ozônio”.
A vontade de empreender e o desenvolvimento da tecnologia na universidade acabaram se encontrando.
Foi então que surgiu a Wier, empresa de tecnologia que desenvolve equipamentos para sanitização e descontaminação de ambientes, água, alimentos e efluentes com o uso de plasma frio e ozônio.
Fundada em 2011, hoje atua nos mercados residencial, hoteleiro, automotivo, industrial e agro, com foco não só na saúde, mas na redução de custos e sustentabilidade.
Atualmente, tem atuação em todos os estados do Brasil, produtos em mais de 20 países e mais de 30 mil equipamentos vendidos.
“Já impactamos mais de 5 milhões de vidas com o poder do ozônio e nossa missão é atingir cada vez mais pessoas de forma sustentável. Queremos, inclusive, recuperar o meio ambiente com o plantio de 70 mil árvores até 2024”, complementa o empresário.
No ano passado, a Wier cresceu 500% em relação ao ano anterior e, para 2021, a previsão é de dobrar o faturamento .