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Alta no mercado de M&A demanda acompanhamento de análise de riscos

Foto: Pedro Waldrich

A pandemia abalou a estabilidade de diversas empresas. Mas, mesmo com o desaquecimento da economia, as fusões e aquisições de empresas (M&A) seguiram crescendo.

Segundo um estudo da KPMG, o último ano, em comparação a outros anos, o segundo maior ano para o setor, concretizando um total de 1.231 negócios. 

Entretanto, outro estudo, também feito pela KPMG, aponta que entre os fatores de riscos mais manifestados pelas empresas brasileiras se destacam: riscos regulatórios (95%), condições econômicas e de mercado (92%) e os riscos aos acionistas (91%).

Estes dados elucidam a importância da realização de uma análise de risco antes da efetuação de qualquer negócio.

Também conhecida como due diligence, a análise de risco carrega um nome autoexplicativo. Em poucas palavras, o objetivo é investigar os perigos e ameaças de uma transação.

Na prática a atividade é muito mais complexa, contemplando áreas financeiras, contábeis, trabalhistas, previdenciárias, fiscais, jurídicas, entre outras. 

O advogado empresarial Flávio Pinheiro Neto explica que o processo é uma maneira de garantir sucesso nas operações, investigando a possibilidade de litígios pendentes com o negociante:

“A due diligence representa a inteligência de negócios do gestor, já que funciona como um excelente parâmetro para a previsão de resultados positivos da negociação. Além de indicar padrões potencialmente questionáveis, histórico de atos e perigos jurídicos à empresa”.

A avaliação pode ser aplicada na celebração de contratos entre empresas de todas as naturezas e também pode servir como um instrumento de autodiagnóstico, já que permite a compreensão e otimização de processos.

Ele ressalta que a ferramenta só se torna efetiva quando investigada em distintos setores participantes da constituição da empresa:

“Os principais pontos a serem observados são, além do panorama organizacional, a propriedade intelectual da empresa. É este um dos maiores atrativos, já que é o que diferencia as empresas e auxilia na competitividade. Licenciamentos, contenciosos, frentes trabalhistas, panorama financeiro, fiscal e tributário e o sistema operacional também são pontos sensíveis, onde qualquer inconformidade resulta em riscos”.

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