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Empresa de Criciúma cresce 30% no primeiro semestre e planeja expansão internacional

Foto: divulgação

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio fechou o último ano com uma expansão recorde de 24,3%, em comparação ao ano anterior, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Não à toa, o setor vem demandando cada vez mais inovação para manter esse crescimento e a qualidade dos produtos.

Empresas desenvolvedoras de tecnologia sentiram o aumento da procura de soluções, mas a estratégia de negócio é o que resulta em como elas vão se sobressair diante dos concorrentes.

É o caso da Procer Tecnologia, empresa de Criciúma que leva soluções em controle de temperatura e umidade no pós-colheita de grãos, que teve um crescimento de 30% na receita no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o co-fundador da empresar, Murilo G. Schneider, o mercado é favorável para o agronegócio, mas são necessárias estratégias para a expansão dos negócios:

“Certamente o cenário é positivo e com isso tivemos o aumento da demanda por tecnologias. Mas, atribuímos o nosso crescimento ao plano de negócio que traçamos. Entre as estratégias, tivemos o aumento do time de colaboradores de 80 para 130 desde o começo do ano, fortalecendo todos os setores da empresa, desde o comercial, marketing, tecnologia e operações. Além da mudança na gestão de pessoas, em que adotamos a metodologia ágil das equipes. Sentimos os impactos dessas mudanças diretamente na nossa receita”.

Para os próximos meses, a empresa quer expandir os negócios para mais países da América Latina.

“Entendemos que essa tendência deve se propagar para os países vizinhos e queremos ser os primeiros a levar tecnologia para o gerenciamento de silos. Junto a isso, vamos aumentar a nossa equipe de comercial e de tecnologia, pois queremos oferecer uma consultoria mais customizada para o nosso cliente e desenvolver novas soluções”, destaca o empresário.

A empresa gerencia cerca de R$ 20 bilhões por safra em grãos distribuídos em mais de 3.500 silos, galpões e armazéns, com presença em todas as regiões do Brasil e em dez países da América Latina.

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