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Práticas de ESG aliadas às novas tecnologias tornam empresas mais eficientes durante crises

Foto: divulgação

Especialistas dizem que quem deixar para depois os critérios e princípios ESG (sigla utilizada para o termo Environmental, Social and Governance), o qual pode ser traduzido como as práticas ambientais, sociais e de governança, pode ficar para trás no mercado financeiro e perder investimentos.

Isso porque os padrões ESG não servem apenas para ajudar o planeta, mas também para tornar a empresa mais eficiente e aumentar a resiliência durante crises.

Os chamados investimentos responsáveis já representam mais de 31 trilhões de dólares e 36% dos ativos totais, segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance, e surgem cada vez mais fundos de sustentabilidade no mundo. 

De acordo com o Itaú Asset, as empresas que adotam as melhores práticas de ESG conseguem aumentar sua receita, reduzir custos, minimizar problemas legais, aumentar a produtividade e ainda otimizar seus investimentos.

Consequentemente, os investidores que escolhem essas empresas responsáveis têm um retorno financeiro maior e ainda contribuem com o desenvolvimento sustentável.

Além disso, os consumidores e acionistas estão se preocupando mais com práticas que visam à proteção ambiental e medidas que garantam o cumprimento da lei e das políticas internas em setores operacionais até a alta administração. 

Ao implementar a ESG na estrutura e operação de uma empresa, é preciso identificar melhorias nos três aspectos da sigla: ambiental, social e de governança.

No aspecto ambiental, a empresa visa reduzir os impactos ao meio ambiente, evitando o desperdício e o esgotamento de recursos naturais, identificando o seu desempenho atual e implementando medidas para minimizar os riscos de cada atividade. 

No social, são avaliados os relacionamentos da empresa com todos os indivíduos envolvidos com ela, desde funcionários até fornecedores e compradores. Seu objetivo é implementar práticas de diversidade, direitos humanos, do trabalhador e do consumidor, projetos sociais, cultura e valores.

Já no aspecto de governança, são analisadas questões de liderança da empresa e composição de conselhos, estrutura interna e dos comitês de auditoria, riscos e controle (compliance), processo de sucessão, existência de canal de denúncias, transparência e resultados fornecidos aos acionistas, bem como seus direitos e garantias.

O que uma gestão de contratos eficiente tem a ver com a ESG?

Para que as melhores práticas da ESG sejam implementadas, todos os setores da organização devem passar por uma readequação, um verdadeiro compliance, a fim de que executem suas atividades de acordo com as leis, com políticas internas e externas da empresa e todas as medidas criadas e implementadas para fins de proteção ambiental e melhoria das relações laborais e corporativas. Dentro disso, encontra-se a gestão de contratos.

“Independentemente a qual departamento ela esteja subordinada, é primordial que todas as negociações da empresa sejam realizadas prevendo direitos e garantias das partes, formas de execução, privacidade de informações, e, claro, cláusulas que visem à aplicação e/ou manutenção da ESG na empresa e na sua relação com a outra parte”, explica Cristiano Silva, diretor de marketing da Projuris. 

Alguns exemplos de cláusulas que envolvem ESG são, por exemplo, garantias de redução de impactos ambientais, utilização de determinados materiais sustentáveis na produção ou aquisição pela empresa, possibilidade de reverter eventuais quebras contratuais a ações em prol do meio ambiente ou da sociedade, condutas e boas relações que se esperam das partes, entre outras.

Ao fazer isso, cada contrato passará por uma análise completa, envolvendo riscos, impactos ambientais, financeiros e sociais, o que fomentará o sistema de business intelligence da empresa e servirá de base para a tomada de decisões estratégicas.

“Somente assim, garante-se a legalidade de cada negócio jurídico e, consequentemente, facilita-se o cumprimento das práticas de governança e compliance implementadas”, complementa o diretor.

Novas tecnologias a favor da ESG

Para conseguir alcançar essas boas práticas ambientais, sociais e de governança, é primordial contar com tecnologias que forneçam suporte, dados e controle necessários para sua execução e acompanhamento.

A Projuris conta com um software de gestão de contratos especialmente desenvolvido para manter controle de todos os aspectos legais contratuais e do cumprimento de políticas sócio-ambientais e de governança da empresa.

“Assim é possível garantir que as políticas contratuais de compras e vendas conversem com os objetivos e com todo o negócio da companhia”, reforça Cristiano.

Todos os setores podem ter acesso às versões mais atualizadas do contrato, não correndo o risco de utilizar uma minuta desatualizada e que não contenha cláusulas de adequação da empresa à ESG. O software da Projuris é integrado a diversos ERPs que existem no mercado.

”Com o sistema de gestão de contratos da Projuris, possibilitamos mais segurança, maior controle de políticas e códigos de conduta, mais facilidade na análise e compilação de dados negociais, corporativos e societários. Assim, complementamos, de forma assertiva e necessária, as funções realizadas por um ERP”, conclui.

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