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Storytelling: histórias que revolucionam marcas

Foto: divulgação

Por Fábio Schmitz, diretor de novos negócios da Seven.

Consumidores mais conectados, exigentes e bem informados estão forjando uma nova forma de abordagem das marcas. Com a valorização de novos formatos de comunicação e o imediatismo impulsionado pelos canais digitais, readequar-se não é mais uma novidade para os profissionais de comunicação, mas sim uma constante. Todos os dias surgem novas tendências, novos hábitos, novos desejos. E nesse mundo dinâmico, onde as estratégias se complementam para criar resultados, o storytelling vem sendo revolucionário. 

Ainda que contar histórias não seja uma novidade para a humanidade, uma pesquisa da Pew Research mostrou que os formatos tradicionais de se divulgar e trocar informações já não são o bastante para os consumidores. A emoção é o diferencial. E não só ela: em um ambiente digital e remoto, a proximidade vem se destacando e se tornando uma necessidade para os indivíduos. 

O consumo já não se resume ao desejo de um produto ou serviço, agora ele se dá sobre a forma como as marcas podem impactar a vida e cotidiano das pessoas. E todo mundo tem uma história para contar. De onde viemos, para onde vamos, o que sonhamos e tememos? Essa construção de conexão não é somente uma estratégia de engajamento ou branding, ela se tornou o reflexo da idoneidade das empresas e do valor que a mesma terá para o mercado.

Ainda que pareça evidente, há de se ressaltar que histórias sem conexão com o propósito de empresas ou que não transmitam sua valia ao consumidor podem, rapidamente, surtir o efeito contrário. Não se pode subestimar a inteligência do cliente, muito menos com o amplo acesso à informação quando, facilmente, se pode desmistificar histórias ou informações inverídicas. Ou seja, contar histórias sempre fez parte do propósito da comunicação, porém agora elas precisam ser ainda mais verdadeiras e significativas. 

E nesse cenário a identidade narrativa, que transparece a missão e personalidade da empresa, torna-se extremamente poderosa, podendo levar empresas a rumos não antes esperados. Seja pela ativação de gatilhos empáticos ou a criação de memórias que se tornam próximas à vivência do consumidor, o storytelling traz a capacidade de criar sensações que perduram. Como diz aquele ditado: quem não gosta de uma boa história?

Emocionar o público é fazer com que a lembrança se conserve não só na memória, mas também no coração. A criatividade da narrativa que, às vezes, não precisa de linearidade se sobressai a uma lista de atributos impessoais, demonstrando quem é a marca nessa jornada e como ela pode ajudar o planeta, a sociedade, o individual. 

Alinhar tal estratégia a ações tangíveis, possibilita a reformulação, o destaque e a inovação de marcas. Ou seja, em um cenário onde o conteúdo é rei, a narrativa se torna a protagonista da comunicação empresarial, traduzindo a relação em algo muito maior do que o consumo propriamente dito. 

Já que a curiosidade move o mundo, permitir que o cliente tenha conhecimento das dores e alegrias que atravessam as empresas e inspirá-lo a partilhar seus sentimentos são histórias que revolucionam e merecem ser contadas.

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