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E-commerce, inovação, governança, ESG e gestão da pressão estiveram na pauta do primeiro dia da ExpoGestão

No primeiro dia da ExpoGestão 2021, nesta terça-feira, dia 19, as palestras e o painel focaram em temas como e-commerce, tendência do comércio digital, fusões e aquisições, inovação, governança, ESG e gestão da pressão.

Na palestra de abertura, o médico Roberto Aylmer, especializado em burnout executivo e gestão da pressão, disse que o chefe imediato é a maior fonte de suporte ou de medo, ou seja: da saúde mental de sua equipe. Para ele, o líder precisa se manter como suporte, assumir seu papel no fortalecimento da saúde mental, segurança e performance do seu time.

“Gente forte também quebra!”, garante ele, citando os exemplos da tenista japonesa Naomi Osaka e da ginasta norte-americana Simone Biles, que sucumbiram à pressão.

“Nas grandes competições e nas grandes empresas, as pessoas estão se quebrando. E não tratar isso como um fator importante, digno de atenção, gera consequências talvez irreversíveis para a imagem organizacional”, alerta o palestrante.

No painel sobre aceleração do crescimento por meio de fusões e aquisições, o advogado e professor de Direito Empresarial, Marcus Alexandre da Silva, o executivo com experiência em investimentos no segmento de tecnologia e sócio-fundador da Oria, Paul Caputo, e o CEO da empresa ASAAS, Piero Contezini, debateram as estratégias necessárias para que os processos de incorporações de negócios ocorram de forma tranquila, segura e com a eficiência que todos esperam.

Dentro das experiências vivenciadas pelos participantes do painel, as lições priorizadas para quem quer expandir o mercado por meio de M&A estão direcionadas à organização da gestão e o planejamento.

Logística é um investimento de longo prazo e tem o papel de melhorar a experiência dos usuários. A afirmação é de quem entende do assunto: Luiz Augusto Vergueiro, diretor de Logística da Mercado Livre para o Brasil, duas vezes eleito Profissional do E-commerce no país. Ele detalhou o funcionamento da empresa, um verdadeiro gigante da logística.

Convivência sem conflitos é o que todo mundo almeja. Especialmente no ambiente de trabalho e em família. E quando a família é o ambiente de trabalho?

“Ainda que cada pessoa pense e aja de forma diferente, numa organização societária o foco de todos precisa ser o mesmo, pelo bem da empresa”, ensina o empresário e consultor Herbert Steinberg, que abordou o tema sobre resolução de conflitos familiares e societários.

Práticas ESG proporcionam valorização e confiança do mercado

Cada vez mais, a sigla ESG está tomando espaço dentro das organizações para atender uma demanda que não é atual. 

A especialista em área da sustentabilidade e sócia da empresa KPMG, que lidera prática de ESG no Brasil, Nelmara Abex, palestrou sobre desmistificação do o ESG, sua estratégia e execução.

Autora de publicações sobre o assunto, ela reforçou a importância de as corporações adotarem essas medidas ESG como estratégia de reputação, porque o mercado demostrou que as ações que estão sendo mais valorizadas são as de empresas que adotam esses processos voltados ao ambiente, sociedade e gestão.

Especialista em gestão de tecnologia e com mais de 30 anos de experiência na Hewlett Packard Enterprise, Ricardo Emmerich levou aos participantes o tema “Um mundo de mudanças políticas, de negócios e de tecnologia”.

No compilado apresentado por esse executivo, as mudanças na política sinalizam que o capitalismo é o sistema que demonstrou maior eficiência.

Porém, a era do pós-capitalismo, trazida pela tecnologia, fez com que algumas ações fossem classificadas com custo zero, como o próprio acesso de informação na internet.

A pandemia de Covid trouxe problemas, mas também impôs desafios. Rafael Forte, presidente da VTEX Brasil, atuante no mercado de tecnologia para e-commerce, falou sobre as principais tendências do comércio digital e o futuro do e-commerce. E alertou: “O comércio digital veio para ficar e está se acelerando”.

“Passamos por uma experiência única nestes dois anos, que mudou completamente a forma como a gente se relaciona com as pessoas, com o varejo, com a indústria. Dizem que ‘a digitalização avançou cinco anos em cinco meses, mas eu digo que perdemos cinco anos em cinco meses, porque fomos forçados a amadurecer de uma maneira tão rápida que muitas vezes deixamos algumas etapas de lado. Tudo isso trouxe, obviamente, benefícios e malefícios no mercado de varejo e digital commerce”, destaca.

A arte nasce como proposta inovadora

O que tem a arte com a inovação? É nesta provocação que o diretor-geral da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Pavel Kazarian, relatou a importância de processos artísticos históricos, que hoje são referências, mas que na época em que foram apresentados quebraram paradigmas e deram abertura a novos modelos de difusão da própria arte.

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