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Expogestão 2021: trabalho remoto adapta ambiente corporativo para a flexibilização

O modelo remoto de trabalho fez as empresas adotarem novos conceitos na relação de trabalho com os colaboradores. A pandemia antecipou processos até então pouco usados no meio corporativo até o último ano. Com esses modelos já inseridos no cotidiano de muitos trabalhadores, as companhias já ajustam seus modelos de gestão dando mais flexibilidade aos funcionários executarem as tarefas em home office, mantendo o compromisso da produtividade. 

Durante o painel “Gestão de Pessoas: a continuidade do home office”, os líderes empresariais Carlênio Castelo Branco, da Senior Sistemas, Cássio José Schneider, do Porto Itapoá, e Guilherme Almeida, da Nidec Global Appliance, mediados pelo sócio da Renaissance Executive Forum, Célio Valcania, apresentaram aos participantes da Expogestão 2021 suas impressões sobre os efeitos do trabalho remoto e as tendências.

A tendência é que o modelo híbrido de trabalho seja adotado. Isso vai exigir adaptações na legislação trabalhista. Mas a meta é equilíbrio da qualidade de vida e produtividade.

Nem sempre uma ascensão profissional será vantajosa. Mudar a natureza da atividade ao ocupar um cargo de gerência exige uma adaptação que pode ser traumática para qualquer profissional.

Durante a programação, o especialista em gestão de pessoas e liderança, Joel Dutra, explicou os desafios que os profissionais têm que superar para poder realizar uma alteração de cargo com menos estresse e com resultados que ajudem a qualificar o planejamento da empresa.

Especialista em Governança Corporativa e Estratégia Empresarial, o professor Luis Lobão participou apresentando a palestra “Adaptágil: uma estratégia ágil e adaptativa”. A estratégia de adaptabilidade e agilidade diz respeito tanto à organização como ao ambiente.

“Uma premissa básica para se pensar a estratégia diz respeito à possibilidade de separar a organização do ambiente. A organização usa a estratégia para lidar com a mudança nos ambientes. Pensar estrategicamente implica em prever as mudanças antes que se tornem óbvias demais”, destacou.

O nadador e medalhista olímpico Gustavo Borges, levou aos participantes o aprendizado conquistado ao longo de uma carreira de atleta de alto rendimento sobre como encontrar forças para superar os desafios também na área organizacional.

Foco, disciplina e comprometimento são algumas das qualidades a serem trabalhadas para que todos alcancem a vitória esperada. E ter planejamento e persistência ajuda a conquistar aquele centésimo de segundo que faz toda a diferença no final.

FUTURO NA RETOMADA

O carro elétrico dominando a paisagem não é uma projeção futurística, mas uma realidade próxima. Quem garante é o CEO da BMW Brasil, Aksel Krieger. Ele falou sobre “A indústria do futuro: aqui e agora”, detalhando as operações e o planejamento da montadora, que acaba de apresentar sua nova estratégia: Neue Klasse 2025. É o novo carro da BMW, elétrico, digital e circular.

“Teremos 10 milhões de veículos elétricos nas ruas nos próximos dez anos. E a BMW quer ser a líder, tanto na venda de automóveis quanto no fornecimento de baterias elétricas e veiculares. O Brasil tem boa aceitação do veículo elétrico”, garante.

A especialista em marketing Layla Vallias, apresentou a temática “Economia prateada: oportunidades no mercado da longevidade”, em que revelou as potencialidades que esses consumidores representam e que ainda não estão sendo atendidas pelo mercado. Conhecer detalhes dos comportamentos do mercado formado por consumidores acima de 50 anos é um desafio interessante e que pode render frutos para quem está disposto a aprender com quem tem experiência de vida.

COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS PELO APRENDIZADO

O painel “Adaptabilidade e novas habilidades: como as empresas estão tratando esses temas” teve a participação do especialista em recrutamento de executivos e diretor-geral da Michael Page no Brasil, Ricardo Basaglia, da vice-presidente de Recursos Humanos da Electrolux para a América, Valéria Balasteguim, e da diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade do Grupo Dimed/Panvel, Maria A. de Nonohay Schneider.

Eles deram dicas de como as empresas e quem está em busca de recolocação ou novas oportunidades devem agir para não sofrer com a carência de mão-de-obra ou sob a sombra do desemprego.

Já no painel “Cultura analítica: tomada de decisão baseada em dados”, diretor de Parcerias e Alianças para a América Latina na Qlik, Marco Antonio Cavallo, e o diretor-presidente da Condor, Alexandre Wiggers, destacaram a importância de o gestor conhecer a profundidade dos dados que a empresa que ele representa gera e como utilizá-los de forma precisa nas ações de mercado e produção.

Conforme pesquisas, atualmente somente 10% dos dados são efetivamente analisados para negócios. E 32% dos executivos afirmam que podem gerar valor a partir dos conteúdos. Apenas 24% dos tomadores de decisão dos negócios acreditam que são especialistas neste tema.

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