Nesta semana, em 19 de outubro, foi comemorado o Dia da Inovação.
Muito se fala sobre a importância da inovação e todos sabemos como a atitude inovadora pode levar a produtos e serviços de maior sucesso no mercado.
Mas vale uma reflexão: que tipo de inovação queremos?
Hoje temos tecnologia para resolver praticamente todos os problemas da humanidade e gerar uma nova era de abundância.
Mas será que estamos unindo esforços nesse sentido?
Será que academia, governo e iniciativa privada (a tríplice hélice da inovação) estão realmente se integrando e realizando todo o potencial que existe para criar soluções efetivas para problemas reais da sociedade?
Ou, deslumbrados com tecnologias inovadoras, temos mais projetos de vaidade, soluções pontuais que não escalam, ou empresas que começam com boas intenções e depois se perdem no caminho?
O que poderia acontecer de melhor se todas as partes se unissem para realmente desenvolver soluções reais para problemas da humanidade, em vez de continuar em um ciclo infinito de competição para ganhos individuais?
Qual o impacto que estamos gerando hoje em relação ao verdadeiro impacto positivo que poderíamos gerar se direcionássemos esforços em uníssono para resolver os grandes problemas: a fome, a desigualdade, o acesso à educação, a saúde, a segurança…
Mais do que nos emocionarmos com novas tecnologias…
Precisamos de inovação de impacto positivo para melhorar a condição humana, para fazer a diferença e mudar a realidade para melhor.
As pessoas precisam, a comunidade precisa, a humanidade precisa.
Será que estamos prontos para inovar para realizar de verdade o nosso potencial?