O Brasil está entre os três maiores mercados do mundo para produtos pet, atrás apenas do Estados Unidos e China.
O país encerrou o último ano perto de R$ 40,1 bilhões de faturamento, crescimento de 13,5% em relação ao ano anterior, segundo projeção do Instituto Pet Brasil, com base nos dados de mercado até o terceiro trimestre.
A pandemia deu maior impulso ao setor que já estava em crescimento e fortaleceu a tendência de humanização dos animais, com ofertas de produtos premium, como rações especiais, além de serviços veterinários e de banho e tosa.
O aquecimento deste mercado também trouxe uma série de desafios aos empreendedores. Desde atender a todos com qualidade, mantendo a produtividade, e uma agenda cheia, mas sem perder o controle no atendimento e o bem-estar dos animais. Assim, as tarefas básicas, operacionais, do dia a dia tem consumido muito tempo do empresário e dos seus funcionários.
De olho nesse mercado e atentos às principais demandas de lojistas da área pet e clínicas veterinárias, a Tecpet, de Florianópolis, criou uma plataforma de gestão de atendimento que usa inteligência artificial para possibilitar uma melhor experiência no atendimento e fidelizar os clientes.
A startup foi criada pelos sócios Luciana Soares, Marcus Bunn, Pablo Zandoná e Herbert Finger, além de contar com Kleiton Finger como investidor.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O sistema faz a gestão de serviços, planos e pacotes das áreas de banho e tosa, clínica, hotel e creche, considerando as diferenças dos pets. Além disso, conta com o PetBot, um vendedor digital e exclusivo para o mercado pet.
“A proposta da solução é ajudar o empresário automatizando tarefas básicas e aspectos do atendimento para gerar experiências diferenciadas e promover vendas. Para isso, conta com a gestão inteligente dos serviços e da agenda, além de integração com o Whatsapp para utilizar automações que auxiliam na venda e fidelização dos clientes”, explica Herbert.
As soluções contemplam uma plataforma SAAS (Software as a Service, softwares e soluções de tecnologia por meio da internet), integrada às redes sociais, WhatsApp, Facebook e o Instagram, e utilizam RPAs (robôs de automação de processos) e chatbots para gerar estímulos e ações em clientes e funcionários.
Para o proprietário da MyPetStyle, Alex Caetano Martins, a principal inovação tem surgido por meio do serviço automatizado de pós-venda, o follow-up:
“Quando completa 15 dias que o cliente foi atendido, e eles recebem o lembrete, temos tido um retorno muito positivo. Mesmo que o cliente não venha na mesma semana, ele já deixa pré-agendado a data de preferência”.