Por Grazielle Parenti, vice-presidente Global de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BRF.
A 26ª edição da COP, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que encerrou na última semana, foi de grande importância para a sociedade, governos e negócios e uma excelente oportunidade para unirmos forças em prol de um futuro mais sustentável e responsável. A mudança climática é de fato um desafio global e a adoção de medidas efetivas não pode mais esperar.
Tive a oportunidade de representar a BRF no evento, um dos mais importantes da atualidade e, e sem dúvida foram grandes os aprendizados e trocas. Destaque para a diversidade local. Pessoas de muitos países e de diversas idades estiveram presentes em Glasgow, e está aí uma constatação animadora: conter as mudanças climáticas é uma prioridade não só dos jovens, mas de todas as gerações!
Como representante de uma empresa global, presente em 117 países, encontrei ainda com líderes de regiões em que temos grande participação, como os Emirados Árabes e Turquia. Nos painéis, há um grande interesse pelo que estamos fazendo no Brasil. Temos muita coisa boa para mostrar e, no caso da BRF, falamos bastante sobre rastreabilidade de matérias-primas, energia renovável e agricultura de baixo carbono.
Nesse sentido, diretamente da COP, foi uma grande satisfação anunciar o primeiro frango plant based carbono neutro do Brasil, o Veg Frango 100% Vegetal, da linha Sadia Veg&Tal. Com o anúncio, cumprimos um dos nossos compromissos divulgados em 2020, que previa a disponibilização de linha carbono neutro até o final de 2021, sendo que a ação está ainda em sintonia com a nossa meta da empresa de ser Net Zero até 2040.
Temos grande compromisso com o meio ambiente e seguiremos buscando soluções para atuação em diversas frentes e avanços. Estamos confiantes e que o setor privado vai liderar a agenda ESG. Na BRF, estamos empenhados em prosseguir nessa jornada com diálogo, transparência e humildade para aprender. Aqui, eu sempre digo que conjugamos a sustentabilidade no plural, envolvendo todos os nossos públicos. Porque não há mais como pensar no futuro sem um compromisso global.