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Evoluindo para o data-driven em um mundo globalizado

Foto: divulgação.

Por Eduardo Nistal, CEO do Grupo Toccato.

Para empresas que lidam com dados, independentemente do volume, identificar o que cada informação de fato significa ainda é um desafio encontrado.

Muitas vezes, a atenção é direcionada a um dado que não é tão relevante para as operações, fazendo com que projetos de Analytics se comprometam e não apresentem o resultado esperado.

Assim, evoluir a gestão corporativa para o data-driven, ou seja, completamente orientada aos dados, é uma questão que precisa ser solucionada em um mundo cada vez mais globalizado.

Neste sentido, a globalização é um processo antigo e longo, e o movimento da transformação digital demanda que companhias de todo o mundo se atualizem quanto ao uso da tecnologia e, sobretudo, faça um uso adequado de seus dados.

Compreender a importância da gestão data-driven é elevar os negócios a um novo patamar competitivo, impactando positivamente a tomada de decisão, que passa a ser mais estratégica e assertiva às empresas.

Por outro lado, é necessário que as companhias entendam o porquê de se investir na análise de dados e não trabalhem com informações soltas e números desconexos.

Dessa forma, para os próximos meses, as perspectivas de investimento em tecnologia são altas e sinalizam os dados como um dos principais targets.

Segundo a sétima edição do levantamento IT Snapshot, 55% dos executivos entrevistados esperam que o budget da área de TI seja maior em comparação à 2020.

O maior investimento será em segurança da informação, para 53% das empresas, enquanto o Analytics e o Big Data aparecem como prioridade para 37% das companhias.

Tendo em vista este contexto, a importância do Analytics para a expansão da gestão data-driven em todo o mundo é inegável.

Para que essa estratégia seja viável, ferramentas como o próprio Big Data, Inteligência Artificial e o Business Intelligence (BI), por exemplo, fazem parte de uma jornada completa de dados que guiará o caminho ideal a ser seguido pelas empresas.

O processo de globalização e transformação digital

Nos últimos anos, o conceito por trás da “globalização” foi substituído pela “nova globalização”, um processo que vai além de apenas uma integração econômica, social, cultural e política, que, hoje, é altamente consolidada, mas abrange, também, um fluxo expressivo de dados e informações transacionadas no ambiente digital. Esse é o caso da troca realizada por meio dos e-commercescloud computing e redes sociais, por exemplo.

O fato é que, atualmente, os negócios digitais dominam o mercado e apresentam uma vantagem competitiva significativa em relação ao modelo de negócio “tradicional”.

Logo, com a ascensão dessa nova globalização, a transformação digital impulsionou o uso da tecnologia no dia a dia da grande maioria das pessoas. C

omo exemplo, nos dias atuais, cerca de 3,95 bilhões de pessoas possuem smartphones em todo o mundo, de acordo com um levantamento Strategy Analytics. Em 1994, esse número era bem inferior, sendo que apenas 30 mil pessoas possuíam acesso a estes aparelhos.

Com isso, é possível afirmar que praticamente metade da população global está conectada, ponto que vai ao encontro da nova globalização.

Tal “revolução” digital e movimento de digitalização impacta, automaticamente, os negócios corporativos, exigindo estratégias alinhadas ao momento atual.

Sejam instituições públicas ou privadas, a transformação digital requer uma atenção especial ao uso da tecnologia nas organizações, para que haja uma competitividade equilibrada entre as empresas.

Data-driven em um mercado competitivo

Ainda sobre a competitividade, mudar o mindset e entender que o mercado atual é, de fato, mutável e complexo é um passo importante para caminhar rumo à cultura data-driven. 

Embora o know-how de gestores obtido pela experiência de anos seja relevante para os negócios, a tomada de decisões embasada somente neste ponto não conseguirá prover os resultados esperados.

É preciso investir em Analytics e ter ferramentas suficientes para escalar os negócios a um novo nível de maturidade para tomar decisões.

Portanto, neste contexto, ter a gestão orientada a dados transformará as informações coletadas e manuseadas diariamente em verdadeiros insights à empresa.

Para se ter uma noção, de acordo com um estudo realizado pela Forrester, empresas que são data-driven crescem, em média, 30% por ano, e devem lucrar aproximadamente US$ 1,8 trilhões até 2021.

Em suma, considerando um mundo cada vez mais globalizado, é fundamental que os negócios de diferentes áreas de atuação, sendo uma instituição pública ou privada, devem buscar alternativas para orientar suas operações com dados.

Seja por meio do Business Intelligence ou outras estratégias e tecnologias, o investimento em Analytics para alcançar o nível ideal de gestão data-driven pode ser o diferencial competitivo almejado por inúmeras empresas atualmente.

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