Após participação no Integrocom, evento promovido pela startup tcheca Integromat, em Praga, Romualdo Silva, CEO da ConnectThink, anunciou que a empresa passará por mudanças e vai embarcar no mundo da automação como serviço:
“Vamos reformular nossa visão. A partir do ano que vem, seremos uma empresa de serviços. Vamos mudar a cabeça e a cultura, para seguir uma tendência mundial”.
A confirmação da curva de crescimento da automação de dados, tema muito debatido no evento, foi o insight para a decisão de novos ares da empresa, uma das primeiras parcerias do Integromat.
A conferência foi realizada com o propósito de reunir, pela primeira vez, os parceiros do mundo todo de forma presencial e apresentar novidades e tendências da plataforma de integração. Ao todo, foram cerca de 80 participantes, sendo Romualdo o único representante da América do Sul.
“Foi um momento único. Pude conversar com outras empresas e players de outras partes do mundo, como Estados Unidos, toda a Europa, Israel e vi que estamos no caminho. Não é o Brasil que precisa ir. É o mundo todo”, avalia.
Além disso, a Integrocom foi palco das novidades da própria Integromat. Mayara Marcelina da Silva, gerente de parcerias da empresa, contou que os próximos passos já começaram:
“A previsão é que, em fevereiro, seja feito o lançamento da nossa nova plataforma. Ela já está em fase de testes, disponibilizada apenas para parceiros. Essa versão será mais completa, mais rica, versátil e pronta para atender as necessidades dos parceiros”.
Ela complementa que na nova plataforma, fica disponível para o administrador da conta gerenciar quem vai ter acesso aos cenários. Antes, todo mundo podia ver tudo:
“Nós disponibilizamos um API próprio, ou seja: será possível automatizar a automação”.
A Integromat é uma plataforma low e no code, onde não é necessário um programador para a integração de sistemas. Mas, ainda assim, é necessário educar o mercado e, principalmente, capacitar a mão de obra.
“Durante a nossa conferência, nós tínhamos dois espaços. Em um deles, a empresa apresentava aos parceiros. E no outro, era o contrário. Foi aberto a todos os participantes a possibilidade de trazerem casos ou até mesmo fazer uma apresentação institucional de suas empresas. O Romualdo apresentou a ConnectThink e um projeto que gostaria de desenvolver: o de educar o mercado brasileiro para a automação”, explica Mayara.