Por Ricardo Oribka, CEO da TranspoTech Equipamentos.
O meu salto a 12 mil pés com minha história e o dia a dia na TranspoTech são semelhantes em vários pontos.
Primeiramente, o medo. Eu não queria pular. Tive medo, e isso é normal. Quantos dias levantamos com medo? Com a angústia sobre algum tema, com o frio na barriga do que pode acontecer, pois foi assim ali também, igual a vários dias que já vivi assim na empresa.
Em segundo, tomar decisão. Decisão de enfrentar: o medo, o desconhecido, romper a barreira, dar o
primeiro passo. E fui com medo mesmo. Aceitei, me equipei e ainda estava com medo.
Quem trabalha por uma causa, tenta deixar alguma marca, certamente decidiu enfrentar seu medo alguma vez.
Como terceiro, destaco a confiança. Confiar nos equipamentos, confiar no instrutor, confiar no profissionalismo
daquele time ali prestando o serviço, na empresa.
É isso que move a gente aqui na empresa. Eu confio no meu time, confio nas decisões e no trabalho em equipe que estamos entregando, confio nos produtos oferecidos pela nossa empresa.
A confiança adquirida no dia a dia no time, no produto e na empresa são as chaves pra tomar decisões importantes, e assim como essa, foram primordiais.
A semelhança aqui é muito grande, o medo começou a passar quando já estava no ar, equipado e confiante no time.
O quarto, e para mim o mais importante, a fé. Na hora do salto, é fé pura. Assim é todo dia, na hora da execução de minha atividade, na visita a clientes, na hora de celebrar alguma vitória ou pensar nos erros e aprendizados da derrota no negócio, é na fé que o pilar se firma. E aqui é fé mesmo, mesmo sendo o mais experiente, tendo o melhor material,
tendo feito várias vezes, sem fé não dá, nem para saltar, e no meu caso nem para ir trabalhar.
Por fim, acredito que ter vencido e passado por todos esses pontos, foi o que me levou a saltar de para-quedas. E por passar diariamente por esses pontos, que sigo minha trajetória com muito propósito ainda na TranspoTech.
Ao final, foi fantástico. Foi uma experiência inexplicável. Foi igual a volta pra casa após um dia de trabalho. A sensação é de alma lavada e pronto pra enfrentar tudo isso novamente amanhã, depois de amanhã…
Afinal, acho que saltamos de para-quedas todos os dias no empreendedorismo.
“Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que temos algo a perder”, disse Steve Jobs.