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Economia circular muda posicionamento das empresas no mercado

Foto: Rawpixel.com/AdobeStock

Em um mundo marcado pelo consumismo, que gera um aumento desenfreado da produção de lixo, investir em sustentabilidade é um ato de respeito. Tanto com as pessoas, quanto com o meio ambiente. Ainda mais que esse modelo do desperdício e do desgaste dos recursos naturais está com o prazo de validade prestes a vencer. E uma boa alternativa está em unificar as pontas da cadeia de geração e consumo de bens. 

A chamada economia circular tem a capacidade de revolucionar toda a economia, com impactos positivos para o meio ambiente e a sociedade como um todo. Assim, os recursos naturais são utilizados com consciência, possibilitando o desenvolvimento, sem causar muitos danos. 

Na sede do Grupo Quantum, em São José, a preocupação com o meio ambiente motivou a criação de uma Central de Resíduos. No local são armazenados e separados, de forma adequada, resíduos gerados durante a rotina da empresa.

O processo segue as normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por isso evita que os materiais descartados causem qualquer tipo de impacto ambiental negativo. 

Com foco em iluminação pública e energia solar, a empresa atua há 30 anos no setor elétrico e tem especial atenção com o descarte de lâmpadas, luminárias e reatores, materiais perigosos que precisam ser descontaminados antes da destinação final. Depois de ficarem armazenados na Central de Resíduos, eles são recolhidos por uma empresa especializada e licenciada para esse trabalho. 

Já o material que pode ser reciclado, sem tratamento prévio, ganha um destino especial. Papel, papelão, metal e plástico, são doados à Associação de Coletores e Triadores de Florianópolis, uma entidade sem fins lucrativos, que atua há mais de 20 anos no processamento e comercialização de resíduos secos. O valor das vendas para as indústrias de reciclagem contribui com a renda das famílias envolvidas. 

“Além de atender as legislações pertinentes ao nosso negócio, focamos no desenvolvimento sustentável, uso consciente dos recursos e reaproveitamento, agregando valor a resíduos que seriam descartados”, destaca Gilberto Vieira Filho, presidente da Quantum.

Outro bom exemplo vem da Agroforte, indústria de reciclagem animal, com capacidade para processar até 300 toneladas de insumos de peixe por dia.

Localizada em Biguaçu, a fábrica é considerada uma das maiores empresas de reaproveitamento de resíduos de pescados do Brasil, sendo que boa parte de sua produção é exportada para diversos países da América Latina. 

Totalmente alinhada aos princípios que a indústria prega diariamente em seus processos de produção em relação à sustentabilidade, a iniciativa busca incentivar as pessoas a fazerem a sua parte.  E, com isso, possibilitou que a comunidade do entorno da fábrica tivesse acesso a um ponto de reciclagem. 

A estrutura, dividida em cinco categorias de resíduos, permite o depósito do lixo reciclável logo na entrada, de maneira fácil e com a certeza que ele será descartado da maneira correta.

O espaço está identificado em cores seguindo a orientação já padronizada mundialmente na coletiva seletiva: amarelo para metais, verde para vidros, azul para papéis, vermelho para plástico e cinza para lixo não-reciclável. 

Além disso, a porta traseira do container possibilita que a própria empresa também realize a sua coleta seletiva e retire o lixo para ser encaminhado à reciclagem. Uma empresa especializada e licenciada para o trabalho realiza o recolhimento periódico do material depositado no local e dá a destinação correta.

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