Estamos tendo agora e vamos ter por um bom tempo, uma série de iniciativas de marcas para se conectarem com o metaverso.
Muitas serão apenas ações vazias, para chamar atenção e gerar notas na imprensa, e algum tipo de destaque junto aos públicos.
Várias dessas iniciativas são apenas a criação de um ambiente que simula uma interação em 3D para as pessoas acessarem… O suficiente para um incauto chamar de “metaverso”.
Parece que alguém está fazendo “gestão por check-list” pra colocar no mercado uma versão 0.1 pra dizer que está sendo pioneiro na nova tecnologia da moda. Apenas o mínimo possível para passar uma imagem moderna para a marca…
Esse tipo de ação, tirando a divulgação na imprensa e alguns acessos, pode não acrescentar nada para melhorar a proposta de valor da marca.
E é aí que está o ponto chave.
E o alerta para empreendedores e gestores de marca:
Muito mais do que criar ações oportunistas para aparecer brevemente em destaque, é preciso olhar pra as novas tecnologias de uma forma crítica e com critério para avaliar o que realmente pode ser feito para aprimorar sua relação com as pessoas, sejam cliente sou consumidores finais.
Seja metaverso, blockchain, NFT, Inteligência artificial e tantas outras.
É preciso ir mais fundo e conectar as ações de forma realmente inovadora com as reais necessidades das pessoas.
E isso dá mais trabalho do que fazer uma loja 3D e chamar de metaverso ou fazer uma reunião online no ambiente de realidade virtual do Facebook, ou criar um NFT para se conectar com a nova onda.
As novas tecnologias oferecem oportunidades reais de uma revolução na forma de comercializar produtos e serviços, gerando experiências e conexões profundas com as pessoas e criando valor real.
Mas, para isso acontecer de verdade, é preciso compreensão verdadeira do potencial dessas novas tecnologias, com pensamento e ação estratégicos.
Assim que realmente se fará a nova revolução tecnológica.