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Os desafios e particularidades da Catharina Sour

Foto: Pixel-Shot/AdobeStock

De cor, sabor e acidez únicos, a Catharina Sour tem a cara do Brasil. Não à toa é o primeiro estilo de cerveja nacional, incluída no fim do ano passado no guia internacional Beer Judge Certification Program (BJCP).

A principal diferença no estilo é a utilização de frutas frescas, geralmente tropicais, como morango e maracujá, na composição. Assim, frutas, malte e lúpulo se completam em um equilíbrio entre a acidez e o dulçor.

O mestre cervejeiro da Das Bier Cervejaria, Eduardo Rausch, explica que por ter uma quantidade considerável de fruta na composição, a produção da Catharina Sour traz alguns desafios:

A conservação é um ponto que precisa ser observado. De acordo com o mestre cervejeiro, é por conta da composição que a Das Bier optou em comercializar o rótulo apenas na versão chope, em growlers, para garantir a preservação do produto.

“O tempo de validade também é mais curto do que outros tipos de cerveja, o que merece atenção. Por isso, comercializar em garrafas de vidro pode ser um problema, além de um custo-benefício nada atrativo para a cervejaria”, avalia.

COMPOSIÇÕES

Larissa Schmitt, diretora da Das Bier, diz que é inevitável não associar a Catharina Sour com o público feminino:

“Obviamente, a cerveja é uma bebida feita para todos. Mas nosso histórico de vendas mostra que as mulheres gostam muito do rótulo, até porque ele remete um pouco aos frisantes e espumantes, que historicamente já fazem mais sucesso entre elas”.

Além de ser apreciada como chope, não é incomum ver o rótulo ser utilizado em coquetéis, onde a cor é utilizada para acentuar a atratividade do drink.

A bebida ainda faz sucesso na harmonização com pratos à base de peixes, por exemplo, e pode ser a escolha ideal para recepções a convidados onde são servidos pratos de queijos e saladas, além do ceviche. 

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