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Nessa cooperativa médica, 75% dos colaboradores são mulheres

Foto: divulgação.

Mães, professoras, médicas, pesquisadoras, CEOs, jornalistas. A participação da mulher no mercado de trabalho tem crescido ano após ano, demonstrando a sua relevância em todos os setores.

Até 2030, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a presença delas será ainda maior nas empresas, embora estatísticas mostram que as mulheres ganham, em média, 20% a menos que os homens ao ocuparem os mesmos cargos. Por isso, a conquista pelo espaço que por direito também é delas, é fundamental.

Fato é que diversas empresas têm olhado com atenção para a igualdade de gênero dentro das companhias.

Uma operadora de saúde da Grande Florianópolis, a Unimed, tem orgulho de se autointitular como alma feminina.

Isso porque as mulheres são maioria na empresa e representam 75% delas num universo de 1.200 colaboradores. Ou seja, a cada 10 profissionais, entre sete e oito são mulheres.

A presença delas também tem peso nos cargos de gestão, sendo que dos 54 cargos de confiança, 37 são de responsabilidade das colaboradoras, ou seja 68%.

Fernanda Oliveira é uma dessas colaboradoras. Natural do norte do país, ela se mudou para Florianópolis há três anos e se candidatou a uma vaga na Unimed Grande Florianópolis.

Após passar pelo cargo de analista, durante a pandemia ela conquistou duas oportunidades para cargo de liderança.

De supervisora, passou a comandar a assessoria de comunicação e marketing da empresa, e ainda ganhou cursos e especializações para exercer a nova atividade com mais segurança e autonomia.

O CEO da cooperativa médica, Richard Oliveira, destaca que a equidade de gênero é fundamental para qualquer organização:

“Identifico nas mulheres um mindset de intuição e comunicação que são fundamentais para alcance de performance e de humanização”.

O comportamento mais aberto da empresa reafirma o compromisso de receber as colaboradoras sem distinção salarial.

Há, ainda, o acolhimento às mães que retornam ao trabalho após o período da licença-maternidade. É o chamado colo de mãe, um programa interno que fornece ajuda psicológica e suporte com rede de apoio e profissional às colaboradoras, tornando esse processo de transição mais leve e humanizado.

Desde o início do programa, em outubro do ano passado, foram 12 mães acolhidas no retorno ao trabalho.

Para a gerente de gestão de pessoas, Cristiane Bruchado, fomentar iniciativas e reforçar as características que tornam as mulheres excelentes profissionais é uma forma de incentivar a presença delas no mercado de trabalho:

“Percebemos as mulheres mais atuantes, com conhecimento, atitute e expertise para assumir diversas tarefas”.

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