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Como a tecnologia impacta a educação e o que ainda precisa melhorar

Foto: divulgação.

Não há mais possibilidade de se falar em educação sem o uso da tecnologia. Os setores se uniram de forma definitiva, desde o uso de lousas inteligentes em sala de aula até a transmissão ao vivo por meio de plataformas à distância. 

Mas, apesar de isso tudo parecer novo e implantado às pressas devido a pandemia, algumas escolas e empresas já operam ao lado da tecnologia há mais de uma década. É o caso da Edusoft que, há 30 anos, já trabalhava com uma ferramenta digital e online de gestão educacional.

O Economia SC Drops conversou com Michel Robert Weigmann, CEO da Edusoft, para entender como o setor vem sendo e será ainda mais impactado pela tecnologia. Confira abaixo:

Como surgiu, há trinta anos, a visão de criar uma plataforma de gestão educacional? Qual foi o insight para esse modelo de negócio?

Michel: Há 30 anos a tecnologia começava a se tornar acessível, trazendo aí a possibilidade de muitos ganhos a quem a adotasse. Não existiam, ou eram incipientes, produtos de mercado com foco em gestão educacional, o que gerou uma grande oportunidade. O fundador da Edusoft era também professor universitário, e foi percebendo os desafios do seu próprio dia a dia que surgiu a ideia de concentrar esforços na área educacional. Hoje fala-se muito em edtechs, mas a história da empresa começou neste setor quando pouco se falava a respeito, embora já se tinha uma ideia de que, cada vez mais, a tecnologia seria necessária tanto para a gestão escolar quanto para o ensino em si.

Como funciona e quais os diferenciais do Mentor?

Michel: O MENTOR é uma plataforma de soluções totalmente integradas, desenvolvidas especificamente para o segmento educacional, visando uma gestão moderna, completa, das áreas acadêmica e financeira de qualquer instituição de ensino, atendendo às necessidades de cursos de educação básica, ensino técnico, ensino superior e cursos livres.

Como foi, para vocês, que são pioneiros nesse sentido, ver instituições se adaptarem às pressas ao modelo híbrido e online por causa da pandemia?

Michel: Do dia para a noite a digitalização teve que deixar de ser  “somente da porta da secretaria para dentro” para  ser a principal ferramenta de ensino. Ainda se via muito ceticismo quanto ao uso da tecnologia de forma ampla no ensino. Se verificou muita disparidade na adoção da tecnologia pelas instituições de ensino. Muitas que já vinham se preparando nesse sentido conseguiram de forma muito rápida e com muita assertividade adotar os modelos híbrido e online, praticamente sem prejuízo para os alunos, enquanto outras instituições tiveram muita dificuldade de se adequar, perdendo inclusive muitos alunos por conta disso. Entendo que a digitalização do ensino é necessária para que se possa aproveitar todos os recursos tecnológicos hoje existentes, de forma que seja possível melhorar a qualidade do ensino no país. Hoje, até mesmo pela popularização dos smartphones, se tornam acessíveis uma série de ferramentas que podem trazer muitas possibilidades, desde engajamento de alunos, e passando até pelo uso de realidade virtual, aumentada, etc...

Como a tecnologia impacta na formação dos estudantes? Quais os benefícios e o que ainda precisa melhorar?

Michel: A tecnologia está intimamente ligada a praticamente tudo que fizemos. Na educação isso não é diferente, seja na gestão da instituição de ensino, na realização de aulas remotas, na utilização de aplicativos para comunicação, e até no uso de realidade aumentada e virtual nas aulas. Entendo que todo esse leque de ferramentas é importante para a formação do estudante, trazendo um sem número de possibilidades de aprendizado, e de fato preparando o estudante para a vida profissional. Não há mais possibilidade de se falar em educação sem o uso da tecnologia. Entendo que cada vez mais se precisa trazer a tecnologia para a sala de aula, explorando todas as possibilidades que a mesma oferece, podendo formar um profissional muito mais preparado para a vida profissional.

O que os anos de experiência trouxeram de aprendizado à Edusoft?

Michel: A tecnologia veio para ser um aliado no desenvolvimento das pessoas e das instituições de ensino, possibilitando que se faça muito mais e melhor. Há muito ainda a se percorrer, mas o futuro da educação passa, sem dúvidas, pela digitalização. 

Quais são os próximos passos da empresa?

Michel: A Edusoft está se consolidando como um dos principais ERPs de gestão educacional no país, apresentando crescimento ano após ano. Hoje gerenciamos mais de 500 mil alunos em mais de 300 instituições de ensino e devemos crescer 30% em 2022. Atualmente, segundo a Startup Scanner, a ferramenta da Liga Ventures com o apoio estratégico da PwC Brasil 471 startups de educação no país, em 24 categorias diferentes. Neste cenário, no entanto, apenas 15 delas apresentam soluções robustas ou completas que permitam a gestão total das instituições de ensino, como é o caso da Edusoft. 

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