O Home Equity é um termo em inglês para modalidade de empréstimo com o imóvel em garantia. Essa modalidade começou a ficar mais famosa recentemente no Brasil, porém na Europa e Estados Unidos já existe há algum tempo.
Apesar de ser um dos braços do empréstimo, se diferencia em detalhes. O valor emprestado pode ser utilizado para qualquer destino, diferenciando-se do financiamento, no qual é obrigatório ter uma finalidade específica e informada para ser liberado. Essa solicitação pode ser feita tanto por pessoas físicas, quanto por pessoas jurídicas.
Funciona da seguinte maneira: a pessoa que busca crédito em alguma instituição financeira (bancos comerciais ou de investimentos, cooperativas de crédito, etc), aceita deixar um imóvel que esteja quitado em seu nome como garantia pelo empréstimo. Essa garantia só é finalizada quando a operação é quitada.
No ano passado, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança (Abecip), divulgou que o número de pessoas que estão usando suas casas como garantia para ter acesso aos empréstimos aumentou 46% no Brasil.
“Essa forma de empréstimo possibilita que as pessoas paguem taxas mais baixas em prazos maiores, é por essa razão que o número de procura pelo home equity aumentou consideravelmente. Mais do que apenas um empréstimo, o home equity tem se tornado um novo braço de serviços em plataformas e empresas do mercado imobiliário. Afinal, traz vantagens tanto para o cidadão quanto para quem atua no segmento, garantindo que aquele bem adquirido torne-se uma ferramenta de apoio à diversificação dos negócios”, avalia Alessandro Stüpp, diretor de mercado do Imóveis-SC.
Uma das principais vantagens é ter a possibilidade de pagar taxas mais baixas e em prazos mais longos. Além de pagar juros reduzidos, as parcelas do home equity também são flexíveis, podendo chegar até 240 vezes.
O valor contratado não deve exceder a renda mensal do devedor, porém, é possível unificar a renda com até duas pessoas.
Diferente do financiamento, o empréstimo pode ser feito para qualquer finalidade, seja ele pessoal ou profissional.
Ao final da quitação, o contratante tem seu imóvel posto como garantia normalmente em seu nome, podendo fazer novas solicitações.
Outro fator positivo, de acordo com Alessandro, é que essa modalidade de crédito pode ser usada para quem busca criar um negócio, comprar um segundo imóvel ou investir em outra vertente, para garantir uma renda extra:
“Assim, é possível transformar a sua casa ou apartamento em um propulsor para aumentar a renda em longo prazo, dando às famílias uma oportunidade interessante para estruturar novos planos de renda”.