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Pesquisa da UFSC quer entender evolução do câncer por meio de modelo computacional

Foto: divulgação

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) irá financiar uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que tem como objetivo gerar um modelo computacional baseado em biologia de sistemas para entender a evolução do câncer.

A proposta, selecionada por meio de acordo de cooperação entre o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Instituto Serrapilheira, receberá R$ 676 mil, distribuídos ao longo de 3 anos.

O aporte financeiro foi concedido ao projeto do cientista da computação Edroaldo Lummertz da Rocha, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia.

O projeto vai investigar como tumores primários alteram órgãos distantes para estabelecer nichos pré-metastáticos antes da chegada efetiva de uma metástase.

De acordo com o autor, pesquisas anteriores mostraram que as células derivadas da medula óssea desempenham papéis importantes durante a formação do nicho pré-metastático, implicando um eixo de comunicação entre tumor, medula óssea e órgãos secundários responsável pelo desenvolvimento das metástases.

Os atuais estudos reforçam um modelo em que os tumores reprogramam órgãos secundários para apoiar a disseminação da metástase, embora esses processos biológicos coordenados permaneçam enigmáticos.

A complexidade e heterogeneidade dos tecidos impõem vários desafios para a investigação da biologia do câncer.

Assim, o principal objetivo do trabalho é decodificar as redes de comunicação celular dos ecossistemas pré-metastáticos tumoral, da medula óssea, pulmão e linfonodos (gânglios linfáticos) durante a progressão do câncer.

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