As Empresas Randon, que tem sede na cidade de Caxias do Sul (RS) e conta com 29 unidades industriais além de estar presente em mais de 100 países, alcançou receita líquida de R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 29,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse é o maior patamar para um primeiro trimestre em toda história da empresa. O EBITDA consolidado foi de R$ 401,4 milhões, com margem de 16,2%, crescimento de 15%.
O nível de demanda nos mercados de veículos comerciais e no segmento de reposição e o acréscimo de receitas de novas empresas adquiridas foram alguns dos fatores que impulsionaram o desempenho positivo.
“Nosso modelo de negócios diversificado nos permitiu manter as margens fortes e enfrentar os desafios do período, como os efeitos da inflação e da escassez de alguns insumos, além de eventos geopolíticos que afetam a economia como um todo. Isso só foi possível por um intenso trabalho realizado por todas as áreas da companhia”, destaca o CFO do grupo, Paulo Prignolato.
Outro destaque foi o avanço das receitas do mercado externo, que aumentaram 48% no comparativo, alcançando US$ 99,9 milhões.
O trimestre foi marcado por importante movimento de captação de recursos para sustentar a estratégia de crescimento, com a 9ª emissão de debêntures no valor de R$ 500 milhões.
E em abril, ocorreu o follow-on da controlada Fras-le, que levantou R$ 629 milhões para investir em novos projetos, no qual as Empresas Randon ampliaram para 52,57% sua participação no capital dessa controlada.
VERTICAIS DE NEGÓCIOS
Seguindo o movimento de evolução da governança, as Empresas Randon anunciaram um novo formato de divulgação de resultados.
Agora os números e dados são apresentados em cinco verticais de negócios: montadora, autopeças veículos comerciais, controle de movimentos veículos comerciais e leves, serviços financeiros e digitais, e tecnologia avançada e headquarter.
Para o CEO do grupo, Sérgio L. Carvalho, isso demonstra ao mercado a constante evolução dos negócios e crescimento acelerado da companhia, dando ainda mais foco na condução das operações, na execução da estratégia e no crescimento sustentável:
“Esse novo formato é mais um passo para ampliar e reforçar a nossa governança, trazendo ainda mais transparência na divulgação dos nossos resultados e refletindo a maneira como fazemos a gestão dos nossos negócios internamente”.
Na análise da distribuição da receita líquida por vertical de negócio, o trimestre apresentou equilíbrio de representatividade entre elas.
Entre os destaques, a vertical montadora, que abrange as unidades de negócios de fabricação e montagem de implementos rodoviários e vagões ferroviários, representou 35,4% da receita.
Já as verticais de autopeças veículos comerciais, que reúne as operações das empresas Castertech, Suspensys, Master e JOST Brasil, chegou a 34,9%.
Já o controle de movimentos veículos comerciais e leves, que engloba a Fras-le e todas as suas unidades controladas, alcançou 25%.