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Como a tecnologia permite um ensino mais descentralizado na sala de aula

Foto: divulgação.

Não se pode negar que a tecnologia vem promovendo transformações nas mais diversas áreas da sociedade. Um dos principais setores impactados é a educação, onde através da internet ficou possível ter acesso a inúmeros recursos utilizáveis em sala de aula.

Pesquisas escolares e científicas ficaram mais fáceis, rápidas, completas e compartilháveis, além da facilidade de aprendizado através de cursos online e à distância, por exemplo.

Com o uso de tablets ou computadores portáteis, aplicativos, gamificação do ambiente virtual, é possível inserir o aprendizado em um contexto mais próximo ao que a criança ou adolescente já utiliza como fonte de lazer, com jogos de videogame, vídeos em plataforma de streaming e outros jogos.

Uma pesquisa divulgada pela Unicef e a Gallup mostrou que jovens e adolescentes são mais propensos ao uso da internet todos os dias, em comparação com os adultos.

Há grande contraste entre as gerações: 69% dos jovens entre 15 a 24 anos afirmam usar fontes digitais na busca por informações, ao passo que 25% deles buscam em fontes tradicionais, como rádio, televisão, jornais, conversas com familiares e amigos.

“Ainda se tem a ideia de uma sala de aula tradicionalmente rígida, onde os alunos devem ficar parados, sem conversar, prestando atenção exclusiva ao professor, que fica falando na frente da classe, escrevendo no quadro e aplicando provas. O uso de recursos tecnológicos aprimora a aprendizagem de uma forma criativa, onde a tecnologia não é o único recurso e norte, mas uma importante ferramenta em conjunto com diversos processos, tecnológicos ou não”, destaca Michel Robert Weigmann, CEO da Edusoft, edtech pioneira no desenvolvimento de soluções para gestão educacional.

Diferente do ensino tradicional, onde o professor é figura central e exclusiva da prática pedagógica, as tecnologias permitem que a troca seja mais constante entre professores e alunos.

“O educador dispõe de recursos que o possibilitam sair do tradicional. Dependendo do tema, ele pode lançar mão de instrumentos como vídeos, apresentações multimídia, jogos, realidade virtual e aumentada, entre  outros”, complementa.

Dados do Censo Escolar, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revelam que, na educação infantil, a internet banda larga está presente em 85% das escolas particulares. Já na rede municipal o percentual é de 52,7%

Portanto, a incorporação de formas digitais de obtenção de conteúdo para atividades em sala de aula promete incentivar o engajamento dos alunos e aumentar a qualidade do ensino, fazendo com que os estudantes estejam realmente interessados no conteúdo que está sendo trabalhado.

“Tudo o que seus filhos acessam virtualmente, foi pensado a partir do engajamento deles. Por que a educação não pode seguir assim? Tudo o que é novidade causa desconfiança e estranheza a princípio, mas já não estamos mais em tempo de dizer que a transformação digital é novidade. Assim como nós, os adultos, utilizamos diversos recursos que promovem nosso conforto e bem estar, como aplicativos de transporte, de delivery de comida, streamings de filmes e jogos, esses recursos podem ser grandes aliados para o interesse cada vez maior dos jovens na educação, sem excluir a necessidade e o papel do educador em sala de aula”, conclui o empresário.

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