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Startup desenvolve membranas para área da saúde

Foto: divulgação/Fapesc

Com apoio dos órgão de fomento do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação, a DBM Eletrotech, de Joinville, está inovando usando a nanotecnologia.

Os equipamentos de eletrofiação desenvolvidos pela empresa produzem membranas com fibras em escala nanométrica e micrométrica que podem ser aplicadas na área da saúde, em sensores, em filtros, na indústria têxtil têxtil e em produtos veterinários, entre outros.

“Tudo começou por meio do Sinapse da Inovação em 2018. Como estávamos em desenvolvimento de um equipamento na área de eletrofiação, resolvemos apostar. Fomos aprovados, abrimos um CNPJ e estamos no mercado”, conta Márcia Duarte, CEO da empresa e doutora em engenharia mecânica.

A máquina começou a ser desenvolvida nas bancadas de laboratório da universidade e transpôs os muros acadêmicos para gerar valor econômico utilizando a técnica de eletrofiação. Essa técnica permite obter nanofios a partir de uma solução polimérica sujeita ao campo elétrico. Por serem materiais na escala nanométrica possuem maior área superficial e maior economia de matéria-prima.

“A DBM atua na fabricação de máquinas de eletrofiação em escala laboratoria a industrial e na pesquisa e desenvolvimento das membranas eletrofiadas. Atualmente, focamos nas pesquisas para área da saúde”, explica.

Essas membranas já geraram dois produtos, com pedidos de patentes depositados. Um deles é um curativo bioabsorvível e tridimensional que imita a pele e não precisa ser removido pelo paciente.

O outro é voltado para doença periodontal. É uma membrana porosa que permite o fluxo sanguíneo, com fármaco que auxilia na regeneração óssea e serve como barreira para os tecidos moles.

FILTRO CONTRA COVID-19

A startup também participou dos esforços para combater a pandemia. Foi uma das selecionadas em um edital da Fapesc com um projeto para desenvolver filtros usando nanotecnologia.

Recebeu R$ 99 mil e desenvolveu um filtro que, além da proteção mecânica, possui nanopartículas que inativam o vírus em 99,9%.

Ela pode ser usada tanto para filtros de ar-condicionado, de equipamento hospitalares, como para equipamento de proteção individual.

Esses produtos estão em fase de ser comercializados já que a empresa está em negociação com investidores.

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